terça-feira, dezembro 31, 2013

O que não mudou em 2014 no mundo evangélico...

Fazer uma lista dessas não é fácil. Há opiniões e gostos diferentes a ressaltar. Falo por mim. Alguns itens são reminiscências do blog. Volteiam à minha cabeça. Não há como esquecê-los. Não há nível de importância. Absolutamente aleatório... É reflexão, sem carapuças. Temos, porém, que tomar exemplos da realidade. O blog é propositivo e realista. Enfim, não mudaram:

1) A impressão de que os pastores adoram pessoas que os bajulem e se comprazem em estar cercados do maior número possível de aduladores! Com o Facebook a coisa se adensou. O que tem de líderes adulando seu superior... A meritocracia tem descido a níveis críticos...

2) O desfoque do que é missão. A Igreja não faz missão, ela é a missão! Construir uma igreja, evangelizar aos domingos, manter uma vida irrepreensível, custear missões transnacionais, ensinar a Palavra, orar, jejuar são aspectos de uma mesma missão, um tão importante quanto o outro!

3) A teimosia em pregar sobre a mulher do fluxo de sangue. De 52 possibilidades de pregações ouvidas aos domingos, 20 são sobre o assunto diretamente e 20 são citações relacionadas. Por que se gosta tanto da história é um mistério que persiste há décadas... Se somarmos os outros cultos, aí a coisa fica crítica!

4) A teimosia em pregar sobre o Novo Testamento. Novamente dos 52 domingos de um ano, em 45 teremos pregações sobre esta parte da Bíblia. Não sabemos o porquê! Minha teoria particular é que dá muito mais trabalho pregar em Jeremias ou Isaías.

5) A intensa repetição de hinos nos eventos. Os orgãos se sucedem mas os hinos continuam os mesmos. E a ladainha monocórdica também! Não mudou também a tendência de ressaltar um ou outra voz, pondo-lhe um microfone adiante. É grupo ou pessoa? Não chegamos a um consenso.

6) A teimosia em confundir quantidade com qualidade. Exposição midiática com representatividade espiritual. Tais aparições só obscurecem o senhorio de Cristo sobre a vida da Igreja. Há momentos vergonhosos em 2013, nos quais parece que queríamos ser maiores que o próprio Jesus.

7) A teimosia em cantar hinos antropocêntricos. Há vinte e tantos anos meu professor de música dizia que massageiam nosso ego. Não conseguimos superar o afago...

8) A tentação megalomaníaca. Quanto maior, melhor: templos, orgãos, eventos. Tudo e todos do mesmo jeito Brasil afora. Se, por exemplo, a quantidade de decisões fosse proporcional à de fotos de eventos postadas neste espaço virtual, o Brasil todo já seria evangélico!

9) A miopia bíblica. Portar, até portamos, já ler, estudar e meditar é outra história.

10) A teimosia em lançar Bíblias de Estudo. É a Bíblia do Obreiro Aprovado, para obreiros reprovados em teologia. A Bíblia da mulher que ora, para as mulheres que não oram, só falam da vida alheia, com o perdão da generalização. Bíblia do Jovem, que passa o dia no Facebook. Bíblia de Estudo de estudiosos que falam obviedades. E vai por aí afora...

11) A fome e a ânsia por cargos e espaços. Dos mais elevados orgãos às minúsculas células todos querem ser e aparecer. Isso citando ao pé da letra: Convém que Ele cresça e eu diminua... É brincadeira?

12) A teimosia departamental. Surgiu uma necessidade se cria um departamento. Ninguém pensa: é possível separar um grupo dentro do orgão para fazer este trabalho, que, por vezes, é o mesmo trabalho de forma mais aprimorada. Por outro lado, um conjunto quer cantar melhor? Cria-se um grupo de louvor dentro dele! Ao invés de aprimorar o grupo todo. Aí vem superintendente, supervisor, mestre, contra-mestre, secretária, tesoureira, caixa, aniversário, despesas, espaços em cultos (que já são exíguos) para cada novo departamento. O ministério de Dilma perde de lavada.

13) A falta de aplicação do que aprende na EBD e nas EBOs. O estudo flui, o aprendizado está por toda parte. Já colocar em prática... O que tem de vídeo no YouTube ensinando sobre a Bíblia não se conta. As pessoas os assistem, até vibram com eles, mas desistem de colocar as premissas em prática.

14) A teimosia de pregadores em usar chavões e frases de efeito. Toque no seu irmão, diga para ele isso ou aquilo, grite para estourar os ouvidos do Diabo, urre perante seu Deus e vai por aí afora. O que dizer dos que imitam outros pregadores? Uma lástima!

15) A teimosia em afetar poder. Uns gritam, outros imitam línguas, outros pulam. Não à toa um dos vídeos que bombou na web em 2013 mostrava um trampolim humano no púlpito. Poder não tem a ver com gestualização, nem com olhos esbugalhados, socos ao vento. Poder tem a ver com unção e graça visando resultados práticos para o reino de Deus! Se almas, por exemplo, não se convertem temos que reavaliar que poder é esse!

16) O desleixo com o Sertão brasileiro. Milhões de pessoas habitam o semi-árido nordestino. Uma região relativamente fácil de alcançar, se houvesse boa vontade e desejo sincero. Salvo as raras e honrosas exceções, continuamos só tendo olhos para o exterior...

17) A teimosia em confundir usos e costumes com doutrinas bíblicas. E até justificar certas opções distorcendo textos bíblicos.

18) A teimosia em confundir movimento com avivamento. A turma até sacoleja e faz uns gestos irreconhecíveis. No fim, não sobra nada e vai todo mundo pra casa. O verdadeiro avivamento traz compromisso com a Obra de Deus. Avivamento que não leva as pessoas para a evangelização, por exemplo, é mero fogo de palha!

19) A teimosia em receitar fórmulas para o agir de Deus. Quer um novo emprego? Siga tais e tais passos. Um novo relacionamento? Siga os sete passos. Resultaram em retumbante fracasso. Deus não trabalha no timing do homem!

20) A associação cada vez maior com a política secular. Aliás, tem Câmara de Vereadores perdendo para algumas igrejas. Estouraram vários casos ao longo de 2013 que não deixaram dúvidas sobre essa constatação. A apropriação indébita, a locupletação, o nepotismo, o apadrinhamento, o fisiologismo floresceram e criaram raízes no ano que se finda.

21) A falta de transparência com o dinheiro alheio. Os pastores, com o perdão da generalização, esquecem que gerem recursos públicos e que devem prestar contas ao maior número possível de um grupo seguro dentro da Igreja. Infelizmente, corremos o risco de assaltos e por isso é desaconselhável a exposição desenfreada de cifras. Entretanto, não podemos ter caixas pretas em nossas administrações financeiras. Curiosamente, ao serem pilhados com a boca na botija, muitos ungidos fogem pela tangente...

22) A tentativa de terceirizar as culpas. É o Diabo, são os neo-pentecostais, é o PL 122/2006, são alguns movimentos sociais. Na maioria esmagadora de nossas dificuldades nós fomos os primeiros empecilhos para crescer e se organizar. Por capricho pessoal, omissão, leniência ou miopia, nós fomos os culpados. Que Deus nos ajude a ver a dimensão de suas possibilidades em nós em 2014!

Talvez eu aumente a lista.

Silas Malafaia revela o segredo do sucesso pessoal em 2014

As escolhas que fazemos refletem diretamente no sucesso ou fracasso das empreitadas a que nos aventuramos. Esse princípio transcende questões religiosas, e tem ligação direta com a dinâmica da vida.
O pastor Silas Malafaia publicou artigo em que diz que o sucesso depende da compreensão dos efeitos das “decisões que [são] tomadas com a orientação de Deus e as que são tomadas sem ela”.
Planejar o ano que se inicia durante o ano que se encerra é algo comum a todas as pessoas. Avaliar erros e acertos, alinhar novas direções e tentar executar essas diretrizes é sempre uma tarefa penosa.
Para Malafaia, “quando tomamos decisões sem, antes, buscar a direção do Senhor, seguimos o nosso raciocínio lógico, deixamos que as emoções nos dirijam e tendemos a trilhar o caminho mais fácil. Consequentemente, perdemos a visão espiritual e preocupamo-nos apenas com o que é imediato”.
O pastor cita uma recomendação de Jesus para alertar sobre os riscos dessa postura: “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir”, escreveu Malafaia, parafraseando Jesus em Mateus 6:25.
“O homem pode ser enganado pelos seus próprios desejos. Infelizmente, até cristãos se têm deixado conduzir pelos sentimentos, desejos e pelas concepções próprias, tomando atitudes precipitadas; alguns têm baseado a sua fé puramente nas emoções [...] A razão também é falha. Raramente ela poderá, sozinha, levar-nos a uma escolha acertada. Quem é dirigido só pela razão e/ou pelas emoções está fadado ao fracasso, pois suas escolhas são feitas com base apenas no que ele entende. Assim, precisamos submeter nossas escolhas e decisões a Deus e recorrer à Sua Palavra, para descobrir o melhor caminho a seguir”, orienta o pastor.
Malafaia reforça que confiar em Deus para a tomada de decisões tem um fator determinante: ele conhece o futuro, enquanto nós estamos limitados ao que se sabe sobre ontem e hoje.
 “Nós vivenciamos o ‘aqui e agora’, mas Deus sabe exatamente o que ocorrerá depois. O Senhor é onisciente e presciente, sabe de tudo antecipadamente. Devemos, portanto, entregar a direção da nossa vida ao nosso Criador, sendo obedientes à Sua Palavra e à Sua voz, pois o Senhor guiará os nossos passos, e o sucesso será uma consequência”, conclui o pastor.
Fonte: Gospel Mais

quinta-feira, dezembro 26, 2013

Cobiça e Idolatria

Luciano Rogerio de Souza

Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.
(Colossenses 3. 5).
            A palavra πλεονεξια (pleonexia) traduzida ora por cobiça, avareza ou insaciabilidade, trata-se da cobiça (desejo) de ter algo do próximo ou estilo de vida. Portanto avareza é o desejo de possuir pertences de terceiros, como fama, dinheiro, lucro ou benefícios terrenos, ou seja, a mente que hospeda tais desejos, não compreendeu o verdadeiro Evangelho, não passa de uma mente idolatra.
Decálogo e a Cobiça
            A reprovação disto fora notificado no decálogo –  Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Êxodo 20. 17). Este foi o ultimo mandamento, que também era a repetição do sétimo (não adulterarás).
Acã e a Cobiça
            Aça é um exemplo vivo da cobiça no Antigo Testamento, que levou-o a idolatrar o proibido – Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela(Josué 7. 21 ).
A Cobiça é uma prisão
            Salomão comparou a cobiça como uma prisão que, aprisiona a alma –  São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela prenderá a alma dos que a possuem (Provérbios 1. 19).
Cobiça combustível da Vaidade
            O rei filósofo ainda afirmou em Eclesiastes que a cobiça é o combustível da vaidade, que só provoca aflição de espírito – Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito (Ec. 6. 9).
Cobiça é idolatria
            A cobiça simplesmente é uma idolatria, porque se torna o centro, a meta do ser humano, ocupando o lugar de Deus, que sempre deve ser nossa prioridade e não o dinheiro, fama, sucesso, provento, etc.
Ananias e Safira
            O casal Ananias e Safira é outro exemplo de idolatria das coisas supérflua –  MAS um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,  E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.  E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram (Atos 5. 1 – 4).
            Veja que Ananias quebrou um pacto coletivo motivado pela cobiça/idolatria, fora embriagado com a cobiça. A cobiça cega a pessoa levando a perversão e o esquecimento do Senhor Jesus e sua Palavra!

segunda-feira, dezembro 23, 2013

O homem que Deus usa – parte 2

por Pr. Aureo Ribeiro - seg dez 23, 12:07 pm
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O homem que Deus usa parte 2: uma análise tendo como base o chamado de Gideão
Observação: leia, caso não o tenha feito, a parte 1, Clique aqui
 c. Gideão possuía ânimo forte
O versículo 14 destaca isso. O anjo, ao dizer a Gideão “vai nessa tua força” ele estava dizendo “vai nesse ânimo”. Isso é estado de espírito. Isso não é apenas a coragem, mas é a força que estimula a coragem. São coisas diferentes. A coragem se manifesta pontualmente. Uma pessoa pode ser corajosa para enfrentar um obstáculo, mas ser fraca para enfrentar outro obstáculo. Um homem pode ser corajoso para saltar de um avião, mas pode ter medo de um inseto.
Quem tem ânimo tem um estado de espírito de disposição. Estar sempre pronto. Isso vai te levar a ter coragem em diversas situações.
É esse o aspecto que está ligado ao valoroso. Ânimo tem a ver com espírito, estado de espírito. Em Atos 27.22 e 25 Paulo desafia que todos tivessem ânimo. Eles deviam se animar com as palavras proféticas de Paulo. Quantos perderam ricas bênçãos por  não esperarem na palavra que Deus os mandou?
Repare que Deus disse a Gideão: “vai nesta tua força”.  Qual força era FISICAMENTE visível em Gideão naquele momento? Ao contrário, ele era o menor do mais pobre. Mas ele, no seu interior, tinha ÂNIMO, DISPOSIÇÃO, VONTADE, QUERIA RESOLVER O PROBLEMA. ELE ERA PARTE DA SOLUÇÃO DO PROBLEMA E NÃO PARTE DO PROBLEMA.
Como Deus tem falado com você? Vai nessa covardia? Vai nesse seu medo? Vai nessa sua amargura? Vai nessa sua tristeza? Ou Deus está olhando para você e vendo em você um Gideão?
d. Gideão usava uma GARANTIA: A PALAVRA DO ANJO DE DEUS (versos 15 e 16)
Paulo escreve aos tessalônicos algo interessante. “irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” II Tess 2.15. Diz Paulo: estai firmes. Firmes em que? Na palavra. Firme na promessa.
Em Hebreus 8.6, está claro que temos as melhores promessas.
“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas” Além de termos uma melhor aliança, aliás, superior aliança, temos as melhores promessas.
Isso era um termo de garantia que levava Gideão a ter mais e mais confiança no que Deus havia dito que ia fazer por meio de sua vida.
Em Isaías 30.15, falando de Israel e de sua insensibilidade ao que Deus exortava, mostra-nos que o poder de vitória estava no sossego e na confiança, ou seja, na garantia que Deus estaria cumprindo sua promessa. Quem possui a garantia possui sossego. Você observa que muitos crentes tem tudo para parecer crente, menos sossego. Qualquer vento de mal o abala. Sua garantia é a promessa. A prova que você confia na garantia é o seu sossego. O seu descanso.
Você tem o selo da promessa. Tem a palavra completa. Mas, ainda assim, Deus está te desafiando a aprender com Gideão.
e. Gideão era adorador–(V 19,20 e 21)
Deus procura fiéis para andar com ELE (Sl 101.6). Enoque andou com Deus e foi levado. Deus está a procura de verdadeiros adoradores. Seu testemunho adora? Sua oferta adora? Seu dízimo adora? Seu palavriado adora? Sua conduta adora? A conduta de um vencedor carrega esse espírito adorador. A adoração revela uma conduta de vida com Deus, uma vida cheia do Espírito e controlada por Deus.
Quando Jesus se encontra a mulher samaritana, o que se destaca é justamente o valor de um adorador. Jesus mostra o que é verdadeiro adorador. João 4.23 nos ensina que aquele que está na PALAVRA e no ESPÍRITO. Veja como nos ensinam errado. Onde está falando em música? Adorar com música tem origem no paganismo e não na Bíblia. A Bíblia aponta para uma cultura judaica influenciada por outros povos. No começo, antes de Moisés, não se falava em cantar ou adorar ao Senhor e ainda assim, no tempo de Moisés, quem assim fazia era uma parte dos LEVITAS e não o povo todo. Isso excluía o povo, mas Deus nunca excluiu ninguém. Daí porque ADORAR fala de TESTEMUNHO e de VIDA COMPORTAMENTAL. Palavra e Espírito. Isso produz adoradores.
f. Gideão era obediente (V 25 e 26)
Mesmo que a Palavra de Deus seja contrária a qualquer coisa que possa nos agradar, temos que obedecer e fazer aquilo que for determinado por DEUS. Gideão correu sérios riscos de brigar com seus familiares. Ele atacou os ídolos que seus familiares estavam adorando. Ele desafiou as obras mortas que reinavam entre alguns israelitas. Fez isso por obediência. Não teve dúvida. Obedeceu. Não tentou acordos, nem com Deus nem com seus familiares. Ouviu a ordem e cumpriu. Na realidade, estava sendo já provado por Deus (outro ponto a ser falado).
g. Gideão tinha certeza que era guiado por Deus (V 36 a 40)
Fez provas para testar se era ou não Deus quem falava com ele. Veja Sl 34.8 (Provai e vede que o senhor é bom)  Parece que Gideão conhecia até aquilo que ia ser escrito. Se Deus não guiar, virá o fracasso. Isaías 48.17 – O Senhor nos guia pelo caminho onde andar. Deus nos guia para o SUCESSO. Salmos 1º fala que TUDO QUE FIZER PROSPERARÁ. Você tem convicção da presença de DEUS nos teus projetos? Se tiver, tudo prosperará.
h. Gideão era provado.
Deus prova seus servos (não é prova de doenças e outros sofrimentos, é prova de lutas familiares-trabalho na igreja e outras). Havia muito povo com ele. De 22 mil, ficou com 300.
Que dura prova. Sair com 32 mil e ficar apenas com 300. Mas é no fogo que Deus forja o aço bom. Você está sendo provado pelo fogo.
Pedro nos ensinou que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, deve se achar em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo. (I Pedro 1.7)
i. Gideão tinha espírito de vencedor
GIDEÃO FOI UM GRANDE VENCEDOR. E VOCÊ? É UM VENCEDOR OU UM DERROTADO?
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. (Rom 8.37)
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. (Apoc 3.21)

Dez mandamentos para Maridos e Esposa



Dez Mandamentos para os Esposos

1.       Trate sua esposa com firmeza e gentileza.
2.       Seja pródigo no louvor e na reafirmação.
3.       Defina suas responsabilidades.
4.       Evite crítica.
5.       Lembre-se da importância das pequenas coisas.
6.       Reconheça a necessidade de estarem juntos.
7.       Procure inspirar-lhe sentimento de confiança.
8.       Reconheça a validade dos estados de espírito dela.
9.       Coopere com ela em todo esforço para melhorarem o casamento.
10.    Descubra as necessidades individuais dela e tente satisfazê-las.

Dez Mandamentos para as Esposas

1.       Aprenda o verdadeiro significado do amor.
2.       Desista de seu sonho de um casamento perfeito e lute por um bom casamento.
3.       Descubra as necessidades pessoais de seu marido e tente satisfazê-las.
4.       Abandone toda a dependência de seus pais e toda crítica aos parentes dele.
5.       Faça elogios e mostre apreciação, em vez de procura-los para si.
6.       Abandone a tendência de ser possessiva ou ciumenta.
7.       Cumprimente seu marido com afeto, em vez de fazer reclamações e exigências.
8.       Vença o complexo de princesa
9.       Abandone toda esperança de mudar seu marido através de críticas ou ataques.
10.    Ore por paciência.

SEJA PURO! - Hebreus 1-3

“Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio. Por isso é que se diz: ‘Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião’ (Hebreus 3:12-15)”.
Se você tiver acesso livre a um bate-papo-cabeça de algum grupo de jovens cristãos, e perguntar-lhes “Na opinião de vocês, em que área os jovens enfrentam o maior problema nos dias de hoje?”, sabe qual será a resposta? Um resumo da voz da maioria poderia ser: “Pelo que conversamos entre amigos, pelos problemas que enfrentamos, pelas lutas que temos, é evidente que o maior problema seja a dificuldade em manter o coração puro”. Esta é uma das maiores tentações porque Satanás sabe que para que alguém conheça a Deus é preciso que mantenha o coração puro (Mateus 5:8).
“Vencer os pensamentos impuros é uma das mais difíceis batalhas que temos de travar. Conspiram contra nós todas as forças da natureza carnal, além das influências de uma sociedade que cada vez mais se torna permissiva e condescendente. Não resta dúvida de que agora, mais do que nunca, as janelas de nosso coração, os nossos olhos, devem ser guardadas e vigiadas com cuidado dobrado. As cenas com estímulos sensuais se fazem presentes em todas as partes. Estão na televisão, nas revistas, nos jornais e ao vivo em quase todos os lugares. É por isso que o sábio Salomão nos aconselha: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida".
“A menos que evitemos ver, ler e ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros, as reservas morais do coração serão graduais, mas certamente, dominadas. Por outro lado, devemos entender que a vida de um fiel e sincero cristão, que é leal para com o seu Deus, não o torna um indivíduo repulsivo e sem atrativos, não! Pelo contrário, a religião cristã vivida com sinceridade leva a pessoa a "harmonizar o alto sentimento de pureza e integridade com a disposição feliz". Obreiros Evangélicos, pág. 122.
“De maneira apropriada, a pureza de coração está associada à alegria. A integridade e a vida alegre não podem existir separadas. Essa é a alegria que não precisa de estímulos artificiais. Ela é pura e natural. (Rosiene Morais, www.usb.org.br, Saúde, Dicas de Saúde, “Pureza de Coração”)”
Seja puro!

Valdeci Júnior

Fátima Silva

sábado, dezembro 21, 2013

Deus é responsável pelo crescimento da Igrejat

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E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos- Atos 2:47
Essa sentença é a parte final do verso 47 de Atos 2. Segundo a tradução apresentada (NVI), existe um processo de acrescentar à Igreja aqueles que diariamente estavam sendo salvos pela proclamação do evangelho feita pelos cristãos. Tal ação é atribuída ao Senhor (que nesse caso parece indicar Deus Pai) como Aquele que acresce à Igreja seus novos membros.
A sentença de At.2.47 é assim lida em grego: “ὁ δὲ κύριος προσετίθει τοὺς σῳζομένους καθʼ ἡμέραν ἐπὶ τὸ αὐτό”. “Mas, o Senhor estava acrescentando-lhes aqueles que estavam sendo salvos todos os dias” (Paráfrase pessoal). A ideia em se usar o verbo ser no gerúndio acompanhado do verbo principal também do gerúndio, não é para fazer o texto soar como se um atendente de telemarketing estivesse lendo o texto. Ao contrário, é para enfatizar o processo estabelecido no texto e atribuído ao Senhor.
Para se compreender melhor a dinâmica do texto, dois detalhes devem ser notados:
(1) προσετίθει está no imperfeito do indicativo, o que indica um processo recorrente no passado, por isso idiomaticamente traduzido como “estava acrescentando”. Esse uso do Imperfeito é chamado de Iterativo (D.B. Wallace, Greek Grammar Beyond the Basics, p.546, A.T. Robertson, Grammar of the Greek New Testament, p.891). Wallace sugere que o sentido desse verbo seja algo similar a: “E o Senhor estava continuamente acrescentando” (p.547).
(2) σῳζομένους é um particípio presente e passivo, o que sugere uma ação temporariamente concomitante com o do verbo principal, tal qual apresentada na tradução supra-citada. Ou seja, do ponto de vista do tempo do verbo principal (προσετίθει), existe um processo continuado no presente expresso pelo particípio (σῳζομένους) ( “Via de regra, o particípio presente oferece um ação linear. Ele também pode ser relativo em tempo. Essa ação relativa de tempo é normalmente simultânea” – A.T. Robertson, p.1115).
Alguns gramáticos sugerem que o particípio pode ter força no futuro (Zerwick,Biblical Greek, §282), ou seja, “aqueles que serão salvos” (cf. Cor.2.15). Duas objeções podem ser feitas à essa opção:
(1) A comparação com 2Cor.2.15 não representa um bom paralelo, pois ἐσμὲν, o verbo principal da sentença em 2Co.2.1 5está no presente, ao passo que em At.2.47, ele está no imperfeito.
(2) Pelo fato de o verbo principal estar no imperfeito e o particípio no presente, parece mais natural ao texto que a ação apresentada pelo particípio (salvação) seja concomitante com o tempo do verbo principal (acréscimo). Sendo assim o sentido é que o acréscimo à igreja feito pelo Senhor e a salvação são simultâneos.
Ernest DeWitt Burton apóia a tradução supra-citada e afirma que normalmente, esse particípio, presente e passivo representa uma ação continuada, e que erroneamente é confundida pelo tradutor (nesse caso de língua inglesa) como um particípio perfeito, distorcendo o sentido da passagem (Burton, Moods and Tenses in N. T. Greek, pp. 57). Burton denomina esse particípio como “presente progressivo de ação simultânea” (p.58).
Esse recurso gramático-linguístico é também teologicamente significante. Se o ato divino em  acrescentar à igreja é simultâneo ao ato de salvar, é possível que o autor tenha em mente o mesmo ato salvífico em diferentes perspectivas: Deus é quem acrescenta à igreja àqueles que respondem positivamente à pregação do evangelho feita pela comunidade cristã. Embora o termo salvar tenha como agente primário o próprio Deus, em alguns casos (1Cor.9.22), o agente secundário da salvação é apresentado como aquele que salva. Não seria espantoso encontrar no uso desses dois verbos feitos por Lucas a indicação desse fato.
Em outras palavras, esse texto aponta para alguns fatos que devem ser enaltecidos aqui:
(1) O Senhor Deus é a causa primária da salvação: A ação de acréscimo à igreja é feita pelo Senhor, pois ele é o responsável por tal ação. Sabemos que serão salvos apenas aqueles que foram destinados à salvação (At.13.48). William Carey, o pai das missões modernas, sobre isso atestou: “Temos a certeza de que somente aqueles que foram destinados para a vida eterna irão crer, e que somente Deus pode adicionar à igreja aqueles que serão salvos (…)“. A salvação pertence ao Senhor (Jn.2.2).
(2) A igreja era constante na prática do evangelismo: Essa comunidade primitiva era frequente em suas ações evangelísticas. Do mesmo modo que perseveravam diariamente na doutrina dos apóstolos, no partir do pão (celebração da ceia), na oração (v.42), na comunhão (v.43-45) e na vida comum da igreja (v.46), diariamente eles estavam envolvidos com a expansão da mensagem do Reino. Sabemos que embora Deus seja a causa primária da salvação, Ele mesmo designou que o meio da expansão do Reino seria por meio da pregação do evangelho (1Co.1.21), o que torna cada um dos cristãos responsáveis pela expansão do Reino. William Carey completou aquela sentença desse modo: “(…) No entanto, não podemos senão observar, com admiração, que Paulo, o grande campeão das gloriosas doutrinas da graça gratuita e soberana, foi o mais notável em seu zelo pessoal pela obra de persuadir homens a se reconciliarem com Deus
(3) Não existe incoerência ou incompatibilidade entre a Soberania Divina e a Responsabilidade do homem: O fato de que Deus é a causa primária da salvação, não retira do cristão a responsabilidade em levar o evangelho. Na verdade, é baseado na certeza de que somente Deus pode abrir o coração dos homens para que possam ouvir o evangelho (At.16.14) que nós cristãos seguimos na pregação do evangelho (At.8.4). Sabemos que a conversão do homem do estado de pecado para a percepção e recebimento da graça é um milagre que somente o Deus Todo-Poderoso pode fazer. Por isso, devemos nos empenhar na expansão do evangelho como estavam empenhados nossos irmãos do passado, baseados na certeza de que o milagre da salvação pertence ao Senhor, não às nossas habilidades, métodos ou retórica.
(4) Deus não salva pessoas sem adicioná-las à igreja: A igreja é a guardiã da verdade divina (1Tm.3.15), como já nos instruiu João Calvino: “A Igreja mantém a verdade porque, por meio da pregação, a Igreja a proclama, a conserva pura e íntegra, a transmite à posteridade… O silêncio da Igreja significa o afastamento e a supressão da verdade“. A comunidade primitiva entendia que a verdade era apresentada e defendida na comunidade dos salvos e não na vida isolada à parte da comunidade cristã. Nesse sentido, entendemos que a intenção divina é que os salvos pela graça desfrutem dos benefícios do convívio cristão mútuo em comunidade. Não existe benefício para o cristão na vida à parte do Corpo de Cristo.

quarta-feira, dezembro 11, 2013

Justiça anula atos da CGADB e reintegra Ivan Bastos e Jonatas Câmara

by Redação
Em decisão de mérito tomada ontem, dia 9 de dezembro, pelo juiz José Renier da Silva Guimarães, da 5ª Vara Cível de Manaus, AM, o pastor Ivan Bastos foi reintegrado ao quadro de associados da CGADB e à função de 1° Tesoureiro para a qual foi eleito na AGO realizada no mês de abril em Brasília. A decisão se estende, também, ao pastor Jônatas Câmara. Embora ele não tenha sido julgado pela Mesa Diretora da CGADB à época, em virtude de sua ausência por motivo de tratamento de saúde, o seu nome constava na lide judicial.
Em sua sentença, o juiz declarou a nulidade de todo o processo disciplinar n° 36, todos os seus apensos e todos os atos dele derivados. Entre outras implicações, a AGE realizada em São Paulo para desligar o pastor Ivan Bastos e eleger outro tesoureiro em seu lugar perde todos os efeitos, com a sua imediata reintegração tão logo a Mesa Diretora da CGADB seja notificada. Caberia até perguntar se a CGADB devolverá as inscrições dos participantes, mantida a sentença, após o trânsito em julgado.
Para prolatar a decisão, José Renier alegou que os proponentes da ação, pastores Sebastião Rodrigues de Souza (que, por sinal, não estava inscrito para participar da AGE em Maceió) e Juvanir de Oliveira, deixaram de descrever "em que teria consistido as alegadas ofensas bradadas pelos autores contra o presidente da entidade e tampouco explicitou a forma como eles teriam comandado a alegada desordem".
Quanto ao parecer do Conselho de Ética e Disciplina da CGADB pelo desligamento, baseado em um CD/DVD, entre outras supostas provas, o juiz diz que a afirmativa está "vazada em termos vagos e genéricos", acrescentando: "Seria de rigor que houvesse não somente a descrição do conteúdo do CD/DVD, mas também das condutas individualizadas dos autores, com a menção clara e objetiva dos tipos de ofensas proferidas contra o presidente da CGADB", fatos que os autores negam por alegar que estavam apenas cumprindo o seu direito estatutário de exigir que as emendas ao Estatuto tivessem o voto de 2/3 dos presentes, o que não vinha sendo considerado pela presidência.
José Renier aduziu, ainda que, mesmo se houvesse a quebra de decoro, como reportada na denúncia e contestada pelos autores, "quando muito, poderia ser aplicada a pena de suspensão, na forma do art. 130, II e III, do Regimento Interno, figuras típicas nas quais as condutas dos demandantes, em tese, se enquadrariam, e não nas previsões dos artigos 8º, I, 9º, IX, do Estatuto da CGADB e artigos 127 e 130 e 131, V, do Regimento Interno da mesma entidade".
Como se trata de sentença prolatada em Primeira Instância, não cabe mais nenhum agravo, senão a apelação ao Segundo Grau, após a Mesa Diretora da CGADB ser notificada. Mas como afirmei na matéria sobre a reintegração do pastor Samuel Câmara, "é hora de convocar o Conselho Consultivo e buscar uma solução negociada que pacifique as Assembleias de Deus no Brasil". Por falar nisso, a carta precatória que comunica à Mesa Diretora a decisão judicial de reintegrar o pastor da igreja-mãe aos quadros da CGADB já está em mãos da Justiça do Rio de Janeiro.
fonte: Blog do Pr. Geremias do Couto

segunda-feira, dezembro 09, 2013

AOS CRENTES QUE NÃO GOSTAM DE HIERARQUIA NAS IGREJAS


Aumenta a cada dia o número de crentes que não se sujeitam aos líderes e pensam que estão certos. Não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel general”, argumentam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme, segura, de coronelista.

Entretanto, vemos na Bíblia que o próprio Deus prioriza e hierarquiza. Ele — que podia ter formado todas as coisas com uma única palavra — fez questão de formar tudo a seu tempo, dia a dia (Gn 1). O Senhor também pôs em ordem as tribos de Israel (Nm 2), pois o nosso Deus é um Deus de ordem (1 Co 14.40).

De acordo com 1 Coríntios 12.28, há uma hierarquização dos dons e ministérios — estabelecida por Deus, é evidente. Ela existe, não para que um portador de certo dom e ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem na casa do Senhor.

Deus pôs na igreja “primeiramente apóstolos” (1 Co 12.28; Ef 4.11). Existem apóstolos hoje? Sim! Mas é claro que há também pseudo-apóstolos, que propagam muitas “apostolices”. Quem são os apóstolos do Senhor, então? São homens de Deus, enviados por Ele, com grande autoridade, e não autoritarismo. Eles formam a liderança maior da igreja, independentemente dos títulos empregados pelas denominações (pastores-presidentes, bispos, reverendos, pastores, presbíteros, etc.).

É importante não confundir títulos com ministérios e dons. Estes vêm do Espírito Santo, enquanto os títulos são recebidos dos homens. Na Assembleia de Deus, por exemplo, não existe o título de apóstolo. Mas isso não significa que não exista o ministério apostólico. Este, segundo a Bíblia, perdurará “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).

O texto de 1 Coríntios 12.28 afirma, ainda, que Deus pôs na igreja “em segundo lugar, profetas”, mencionados — na mesma posição, depois dos apóstolos — em Efésios 4.11. Não confunda esses profetas com os crentes que falam em profecia nos cultos, também chamados de profetas em 1 Coríntios 14.29. O ministério profético neotestamentário é formado por pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas.

Em seguida, a Palavra do Senhor, em 1 Coríntios 12.28, assevera: “em terceiro, doutores”. Veja como essa hierarquização ocorria na igreja de Antioquia da Síria: “havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At 13.1). Nesse caso, os doutores, que atuam juntamente com os profetas, são ensinadores da Palavra de Deus.

Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) se intercambiam (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista certamente fazem parte dos três escalões mencionados em 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja.

Finalmente, em 1 Coríntios 12.28, está escrito: “depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”. Milagres só vêm depois de apóstolos, profetas e doutores? Isso mesmo. Na hierarquização feita por Deus, o ministério da Palavra é mais prioritário que os milagres, haja vista serem estes o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.17). Observe que João Batista foi considerado por Jesus o maior profeta dentre os nascidos de mulher, mesmo sem ter realizado sinal algum (Jo 10.41).

Se não houver hierarquia nas igrejas, para que servirão os cargos e funções? Qualquer pessoa, dizendo-se usada por Deus, poderá mandar no pastor. Aliás, isso estava acontecendo na igreja de Tiatira, e o próprio Senhor Jesus repreendeu o obreiro frouxo que não estava exercendo a liderança que recebera do Senhor (Ap 2.20).

Deus é Deus de ordem! O princípio divino da hierarquização aparece em várias outras passagens neotestamentárias. Em 1 Coríntios 14.26, vemos que, no culto coletivo a Deus, deve haver ordem. Quanto à ressurreição, está escrito: “Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23). E, no Arrebatamento, tal princípio também será aplicado: “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens” (1 Ts 4.17).

Em 1 Tessalonicenses 5.23, vemos que Deus prioriza o espírito, na santificação. Muitos pregadores têm dito: “Deus nos quer por inteiro: corpo, alma e espírito”. Mas a Bíblia afirma: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Essa ordem mostra que a obra santificadora do Espírito Santo ocorre de dentro para fora, e não de fora para dentro.

O apóstolo Paulo também parabenizou os crentes da cidade de Colossos porque naquela igreja havia ordem (Cl 2.5). E ordem também significa respeitar a hierarquia! Afinal, os ministérios não são invenção humana. Eles foram dados por Deus para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11-15).