sábado, agosto 31, 2013

A administração do estado mental e emocional e o sucesso nas negociações

A maioria das negociações é ganha ou perdida de acordo com a qualidade da preparação. Uma coisa é certa, quem não leva a sério a preparação de uma negociação está se preparando para o fracasso

José Augusto
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é fundamental se ter consciência da importância da preparação e não cair na armadilha das desculpas como “não tive tempo” e outras do mesmo gênero.
O sucesso em qualquer negociação, isto é, a obtenção de resultados de qualidade superior, está na dependência de três fatores: domínio do processo de negociação, conhecimento efetivo da realidade externa, ou seja, do contexto e competência para se administrar os próprios estados mentais e emocionais.

Processo é o caminho que se percorre do início até o final e é a espinha dorsal de qualquer negociação. Compreende três momentos: preparação, reunião de negociação e controle/avaliação. A maioria das negociações é ganha ou perdida de acordo com a qualidade da preparação. Uma coisa é certa, quem não leva a sério a preparação de uma negociação está se preparando para o fracasso. Portanto, é fundamental se ter consciência da importância da preparação e não cair na armadilha das desculpas como “não tive tempo” e outras do mesmo gênero.

O paradoxo é que quem alega que não tem tempo para se preparar, acaba tendo que encontrar tempo para o retrabalho, ou seja, para a correção dos erros cometidos em negociações mal feitas. Continua sendo melhor prevenir do que remediar. Uma boa preparação deve começar por uma boa avaliação ou interpretação da situação e esta é principal razão do sucesso de Warren Buffet: “Se você não é capaz de avaliar o seu negócio melhor do que o mercado, você não é do ramo”. Devemos também ter presente que vivemos num mundo probabilístico, ambíguo e cheio de incertezas. Assim, é boa prática considerar três cenários: otimista, realista ou mais provável e o pessimista pois, crer você acredite ou não, a Lei de Murphy existe. Além disto, devemos considerar estratégias, táticas, concessões e impasses. De qualquer forma, é sempre preciso ter presente que a negociação só acaba quando o acordo foi cumprido e não quando foi formalizado. Existem aqueles que usam as táticas da situação de fato. Prometem uma coisa e fazem outra.

O segundo ponto relevante para se chegar à excelência numa negociação é o conhecimento efetivo da realidade externa, importando em dois vetores: o conhecimento do negócio e o das pessoas envolvidas na negociação. Por conhecimento do negócio entendem-se as características técnicas, econômicas, jurídicas, fiscais, contábeis e financeiras do que se está negociando, bem como dos agentes econômicos envolvidos. Quem não conhece o seu negócio é como alguém que anda de táxi numa cidade estrangeira, sem falar o idioma do país. Os conhecimentos das pessoas com quem se está negociando importa em suas características e padrões comportamentais, conjunto de interesses, bem como os respectivos níveis de autoridade. Sempre saiba a autoridade da pessoa com quem você está negociando.

Finalmente, o terceiro e mais importante fator de sucesso numa negociação, é a competência para se administrar os próprios estados mentais e emocionais, pois sem isto não se tem acesso aos próprios recursos, sobretudo nas situações de tensão, estresse e adversidades. Podem acontecer vários dificultadores que vão do “apagão emocional” ou “deu um branco”, até às reações intempestivas, a "la Zidane", que botam tudo a perder, quando se tem o jogo na mão. Isto sem falar nos vários tipos de medo como fracasso, rejeição e até mesmo do sucesso.
A administração do estado mental e emocional tem como ponto de partida o conhecimento da relação mente/corpo. É aí que surge o SRRED de uma pessoa, que é um importante fator de diferenciação. Ou seja, sono, respiração, relaxamento, exercícios e dieta.

A boa administração do estado mental e emocional tem como um dos seus fundamentos a consciência da importância de nossas decisões e de nossa responsabilidade sobre elas. Tudo o que somos hoje é fruto das decisões que tomamos no passado e o que seremos amanhã é fruto das decisões que estamos tomando atualmente. Ou no dizer de Jean Paul Sartre: “Não importa o que fizeram de mim. O que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim”. Existem cinco categorias de decisão que são fundamentais: em que prestar a atenção, a qualidade dos diálogos internos, que significado dar às coisas, que crenças devemos ter e o que fazer para obter resultados.

De acordo com a Lei da Atenção Concentrada, quando uma pessoa foca a sua atenção numa idéia, esta se concretiza por si mesma. Cabe então ficar consciente de nossos diálogos internos. Existem dois padrões típicos. O primeiro é de lamentação, recriminação, justificação, busca de pontos fracos e culpados. O segundo é o da busca de soluções e resultados, aceitação da realidade, sem conformismo, e perguntas inteligentes para se mudar o foco de atenção e eliciar recursos internos. O padrão que se segue faz a diferença da água para o vinho. Cabe ainda citar o psicólogo esportivo Rod Gilbert: “Perdedores visualizam as penalidades do fracasso e os vencedores visualizam as recompensas do sucesso”.

Três operários estavam fazendo uma mesma obra e foram perguntados sobre o que estavam fazendo. O primeiro respondeu que estava assentando pedras. O segundo que estava fazendo uma escada. O terceiro que estava construindo uma catedral. Saber escolher significados fortalecedores para tudo o que se faz na vida, faz uma grande diferença.

Um outro ponto relevante é o que trata das crenças que, inclusive, afetam o nosso sistema imunológico. Crença é um comando hipnótico que você dá para você mesmo. Um levantador de peso, capaz de levantar duzentos quilos, pode ficar incapaz de levantar uma agulha, quando em estado de transe, recebe um comando neste sentido. Portanto, é fundamental identificar e se desiponitizar das falsas convicções e crenças, para que se possa agir com a máxima efetividade, pois em última instância, são as nossas ações que indicam a direção em que estamos indo e os resultados que vamos obter. E, em negociação, tudo o que fazemos está vinculado ao processo de negociação.

Assim, se você quiser ter resultados expressivos nas negociações, defina seus sonhos e objetivos e domine o processo de negociação, procure ter conhecimento efetivo da realidade externa e desenvolva sua competência para administrar seus estados mentais e emocionais. Mas saber tudo isto apenas não basta, pois em verdade, não é quem sabe que faz a hora, mas sim quem sabe fazer. É isto que faz a diferença entre vencedores e perdedores.

domingo, agosto 25, 2013

CINCO GENERAIS
PARA REFLEXÃO.
 
Os 5 Generais Presidentes
Os 5 Generais Presidentes - Autor: jornalista CARLOS CHAGAS
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"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos
difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla
modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador
do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos:
a honestidade pessoal de cada um!
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Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
 
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Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção,
em Copacabana.
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Garrastazu Médici dispunha,como herança de família,
de uma fazenda de gado em Bagé,
mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da
Aeronáutica, no Galeão.
 
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Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o
Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis,
que a filha vendeu para poder
manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
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João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado delamentável conservação.
OBS: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio
 
Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter
cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem
receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos.
Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?

Pois é... o pior é que ninguém faz nada!
Acrescento: jornalista CARLOS CHAGAS
·Nenhum deles mandou fazer um filme pseudo biográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto à própria personalidade!
·Nenhum deles usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.
·Nenhum deles usou o hospital Sírio e Libanês.
·Nenhum deles comprou avião de luxo no exterior.
·Nenhum deles enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.
·Nenhum deles saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados.
·Nenhum deles exaltou a ignorância.
·Nenhum deles falava errado.
·Nenhum deles apareceu embriagado em público.
·Nenhum deles se mijou em público.
·Nenhum deles passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.

O que não te contam sobre administração

Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos

Fábio Zugman
“- Administração é igual a sexo. Você pode ler todos os livros e revistas sobre o assunto, mas se nunca fizer, vai morrer sem saber o que é.” Um famoso coach de executivos certa vez  me confidenciou em um tom meio baixo durante uma conferência.
Essa é provavelmente uma das maiores verdade que li ou ouvi sobre o assunto. Não estou dizendo que livros e revistas não importam (levando em conta que escrevi 6 livros e possuo uma biblioteca com uns 700, no mínimo seria uma declaração meio estranha). 
Nenhum livro, palestra ou teoria vai te mostrar a sensação de lidar com o primeiro cliente, com a primeira vez que você acha que as contas não vão fechar, com uma decisão de contratação ou demissão. Você pode ter lido 500 livros sobre como contratar pessoas, mas fazer isso pela primeira vez é algo completamente diferente. É como o adolescente que passou a vida colecionando aquele tipo de revista ou navegando escondido na Internet, como as meninas que comentam umas com as outras e sonham sobre aquele momento. Não importa o quanto você falou ou leu sobre o assunto: A hora em que a situação está ali, à sua frente, o modo como você vê as coisas mudam para sempre. Completar, participar ou terminar um negócio nos dá uma sensação que nenhum livro (ou mesmo escrever um) jamais vai te dar.
Esse é meu maior problema com boa parte dos integrantes do mundo acadêmico. Basta citar as fontes certas, de preferência um monte delas, e pode-se dizer e ensinar qualquer coisa. Muito do que passa por “ciência” em administração não passa de instruções feitas por quem nunca usou de verdade os seus produtos. É como se um exército de virgens montasse um curso e com base em intensivos estudos em revistas e textos, dissesse: “É assim que se satisfaz uma mulher”.
Teimosamente, nunca me afastei do mundo real, ao contrário de não sei quantas recomendações de acadêmicos mais respeitados. As boas experiências me trouxeram aprendizado, resultados e algo em que me apoiar. As más renderam boas histórias para contar. A prática enriquece o mundo intelectual, e os estudos enriquecem a prática.
De todas as áreas, penso que a Medicina é um exemplo a ser seguido. Impossível se formar médico sem passar pelo período obrigatório vivendo a realidade de um hospital. Por mais que se faça críticas à formação de médicos, é um mundo de distância da maioria dos cursos de Administração, em que os alunos passam o curso todo conhecendo a realidade através de textos e casos.
Há algumas faculdades tomando a dianteira, tentando aproximar mais os alunos da prática nas empresas e outras organizações. Ainda assim, esse movimento ainda está começando e se restringe a algumas ilhas de excelência. Com base em minha experiência no mundo acadêmico, infelizmente não acredito que os virgens abandonarão as salas de aula tão cedo.
Que fazer, então? Estude, leia e se atualize o quanto puder. Mas nunca confunda teoria com realidade. Nunca se apaixone por uma ideia ou pelo seu próprio intelecto. Sempre que possível, mergulhe no mundo real, aprenda, volte para a sala de estudos. Não tenha medo de errar, mas procure aprender com os seus erros. Não confunda “segurança” com não se arriscar. Na vida real é preciso assumir riscos. 
Afinal, você pode ser um amante melhor com o Kama Sutra, mas se você se prender somente aos livros, nunca saberá o que está perdendo.

sábado, agosto 24, 2013

A força da minoria

 
O povo de Israel estava sob o jugo pesado dos midianitas, a quem servia há sete anos, como resultado da sua maldade e desobediência diante do Senhor. Repetidamente os midianitas e outros povos hostis pilhavam seus bens e colheitas, destruíam as plantações restantes, roubavam seus animais, deixando um rastro tão devastador que a terra ficava totalmente destruída. Foi então que todo o povo clamou ao Senhor, que ouviu sua súplica e enviou um libertador.
    Quando Gideão teve a sua confiança no Senhor fortalecida e se dispôs a libertar o país daquela opressão ferrenha, fez tocar a trombeta a fim de reunir guerreiros voluntários para a guerra de libertação. Trinta e dois mil homens responderam à convocação. Mas Deus achou que era muita gente. Gideão dispensou então os tímidos e medrosos. Só restaram dez mil. Deus também disse que isso era muito. Depois do último teste, sobraram somente trezentos homens. Era com esses “poucos” que o Senhor queria livrar o Seu povo, para que Israel não pensasse que a sua própria força militar o tinha livrado da confederação de nações aliada aos midianitas, cujo exército era uma multidão que “cobria o vale como gafanhotos” (Jz 7.12).
         A Bíblia registra que foi essa “minoria” obediente ao Senhor que infligiu uma derrota devastadora aos seus inimigos, fazendo aquela terra viver um novo período de paz e prosperidade.
         Quando o povo de Israel estava prestes a empreender a vitoriosa campanha de conquista da Terra Prometida, chamada Canaã, Moisés enviou doze homens para espiar a terra durante quarenta dias. Quando regressaram, falaram da fartura da terra, das cidades fortificadas e dos gigantes que lá havia. Dez deles concluíram seu relatório de um modo pessimista e desanimador: “Éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos” (Nm 13.33).
         O resultado foi igualmente desalentador. Todo o povo chorou, murmurou, ameaçou seus líderes, pressionou para voltar ao Egito, enfim, viu apenas dificuldades e derrota à sua frente. Mas os outros dois espias, Josué e Calebe, tinham um espírito diferente. Eles animaram o povo, reconhecendo que o relatório era verdadeiro, que as dificuldades realmente existiam, mas acreditavam que Deus estava com eles e que nada deveriam temer.
         Que força, então, tinha essa “minoria” diante de uma maioria esmagadora de pessoas desanimadas e vencidas?
         Essa poderia ser a mesma pergunta dos brasileiros que vivem corretamente e são cumpridores de seus deveres – que certamente se acham pequenos, sozinhos e impotentes – diante do quadro de destempero ético no Congresso Nacional, perante a escalada de criminalidade em nossas cidades, e também pelos inúmeros escândalos envolvendo importantes líderes em nossa sociedade.
         Somos diuturnamente abalados pelas notícias ruins em tantas situações que podemos facilmente desanimar, achando que tudo vai desmoronar. Mas nem tudo está perdido.
         Quanto a Israel, graças a Deus, prevaleceu a força do caráter e da fé de quem, embora sendo minoria, preferiu obedecer a Deus mesmo em face das enormes dificuldades à sua frente. Josué liderou o povo na conquista de Canaã, mas os dez espias duvidosos, assim como toda aquela geração incrédula, morreram no deserto. Calebe também foi abençoado porque tinha um espírito diferente e seguiu a Deus de todo o coração (Nm 14.24).
         Deus frequentemente realiza coisas grandes e poderosas por meio de pessoas fracas e em pequeno número. Desta maneira Ele é glorificado e nós permanecemos humildes, pois as vitórias alcançadas só podem ser atribuídas ao Seu poder e à Sua direção, não aos nossos próprios recursos humanos e limitados.
         Há outros fartos exemplos na Bíblia. Na época em que Noé e seus filhos construíram a arca, embora sendo minoria, acabaram prevalecendo contra o Dilúvio. Quando José foi vendido pelos próprios irmãos e enviado ao Egito como escravo, estava sozinho, mas confiou em Deus e venceu, tornando-se depois salvador de todos os povos daquelas terras.
         Você pode achar que é apenas um indivíduo, que tem pouca força e nada a oferecer, que ninguém irá lhe ouvir, e que, por isso, nada poderá fazer. Mas, ao contrário, cada pessoa pode ser uma força poderosa para o bem. Lembre-se: Deus pode usar a sua vida para inspirar outras pessoas e formar a força-tarefa de uma minoria que não se dobra aos desmandos éticos e morais em nossa sociedade. Deus pode fortalecer espiritualmente a sua vida para que não deixe vicejar qualquer tipo de criminalidade ou desvio de comportamento, ou qualquer outra coisa errada e expressamente contra a vontade de Deus para a nossa sociedade.
         A maioria nem sempre escolhe bem. Por isso é importante despertar a minoria que acredita no poder de Deus para vencer obstáculos aparentemente intransponíveis e mudar coisas que parecem imutáveis.
         O Brasil ainda tem jeito! Com oração e ação, com fé e boas obras, a minoria de brasileiros do bem deve atender ao chamado de Deus a continuar crendo que ainda há esperança para o nosso querido Brasil.

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

sábado, agosto 03, 2013


Sete Despedidas de Jesus

Introdução

Como Jesus se despediria?

Uma coisa são as últimas palavras de uma pessoa, na cabeça desta pessoa. Outra coisa são as últimas palavras da pessoa na impressão que ficou gravada na mente de quem as ouviu.

Tradicionalmente, pregadores gostam de fazer alusão às “sete últimas palavras de Jesus na cruz”.

Contudo, aqui eu quero refletir com você não exatamente sobre as sétimas últimas palavras, mas sim sobre sete despedidas de Cristo. Relatadas por autores diferentes, nenhuma é colocada como a despedida oficial, mas cada uma é a despedida que falou mais forte ao coração do seu respectivo relator.

Despedidas

DESPEDIDA 1 – O Décimo Primeiro Mandamento

Para Dwight Nelson, a despedida de Jesus foram suas memoráveis palavras com os discípulos no cenáculo. Foi o discurso do amor, cujo núcleo está nos versos-chave: João 13:34-35 – (Cf. O Décimo Primeiro Mandamento, Casa Publicadora Brasileira). Palavras relatadas por João.

DESPEDIDA 2 – João

Entretanto, as últimas palavras que saíram da boca do Mestre enquanto esteve aqui na Terra, que João relatou, são outras.

Respondeu Jesus: “Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Quanto a você, siga-me!”. (João 21:22).

Um chamado de Jesus para que o sigamos!

DESPEDIDA 3 – Mateus

No evangelho que abre o Novo Testamento, o recado final de Cristo foi o mandamento que chamamos de “A Grande Comissão”:

Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em a nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. (Mateus 28:18-20).

Jesus se foi e confiou o sonho dEle em suas mãos.

DESPEDIDA 4 – Marcos

Para Marcos, a impressão não foi diferente. As últimas palavras vindas dos lábios do Mestre que o evangelista faz lembrar também são o que Ele espera dos seus seguidores.

E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados”. (Marcos 16:15-18).

Essa aparente redundância é uma ênfase do desejo dAquele que partiu com o coração na mão.

DESPEDIDA 5 – Lucas

O evangelista Lucas parece completar esta evidência, falando que realmente o que importa, de tudo o que Jesus deixou, é a missão dEle em nós. Mas fazendo um destaque a mais.

E lhes disse: “Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês são testemunhas destas coisas. Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto”. (Lucas 24:46-49).

O destaque é que Reavivamento e Missão são duas coisas interdependentes e inseparáveis.

DESPEDIDA 6 – Atos

Mas, do próprio Lucas, as palavras que Jesus disse que ele realmente registrou como as últimas de Sua história aqui na Terra, ainda que falem do Reavivamento, culminam na tarefa que se espera que façamos.

Ele lhes respondeu: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (Atos 1:7-8).

Não há como escapar. Ao despedir-se de nós humanidade, Jesus, muito apreensivo (mas seguro), nos recomendou o que para Ele seria mais importante em nós: sermos missionários ativos na pregação do Seu evangelho.

DESPEDIDA 7 – Apocalipse

E a proclamação é esta:

Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus!(Apocalipse 22:20).

E ela só acontece através o testemunho destas coisas. As últimas palavras de Jesus relatadas na Bíblia são Sua própria promessa de que Ele vai voltar. Mas elas estão intimamente relacionadas ao testemunho.

Conclusão

Cristo quer voltar para você, para lhe buscar. Mas isso só irá acontecer na sua vida se você fizer da espera por este encontro uma missão de vida na qual estará intencional, constante e ativamente, compartilhando tal esperança com os seus semelhantes.

Você está realmente esperando-O? O que demonstra isso é, de fato, o seu nível missionário.

Pense nisso,


Um abraço,


Pr. Valdeci Jr.