sábado, agosto 27, 2011

ESCOLA DOMINICAL UMA BENÇAO.....PRA TODOS....

No sábado passado, por graça de Deus, ministrei, na Assembleia de Deus Ministério de Cordovil (igreja da qual sou membro desde 2001), na cidade do Rio de Janeiro-RJ, uma aula aos professores de Escola Bíblica Dominical relativa ao assunto do próximo domingo. Partilho aqui, com todos os leitores, deste blog o roteiro que utilizei para ministrar a palestra.

Lição 9 - PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA

Pr. Ciro Sanches Zibordi

Leitura bíblica: 2 Coríntios 11.3; Atos 20.25-32


Introdução


A lição 9, de 28/8/2011, estimula-nos a perseverarmos naquilo que temos aprendido, mantendo a simplicidade do Evangelho (1 Co 15.1,2; Gl 1.6-8; 2 Co 11.4; Hb 3.14). Daí o comentador ter asseverado, na Verdade Prática: “Só existe um meio de a Igreja de Cristo preservar a sua identidade como a agência por excelência do Reino de Deus: obedecer amorosa e incondicionalmente à Bíblia Sagrada” (Lições Bíblicas do Mestre, CPAD, p.63).


I. O que é a identidade da Igreja


1. O termo “identidade” diz respeito ao “conjunto de características próprias de uma pessoa ou um grupo que possibilitam a sua identificação ou reconhecimento” (idem, p.65).


2. A identidade da Igreja é tríplice:

a) Identidade teológica. A Igreja é diferente das religiões e seitas e do mundo por causa das doutrinas bíblicas que observa, as quais são inegociáveis.
b) Identidade eclesiástica. Diz respeito a ministérios principais e auxiliares, títulos eclesiásticos, administração eclesiástica, liturgia, etc.
c) Identidade consuetudinária. Engloba usos, costumes, práticas, etc.

II. Por que a Igreja deve preservar sua identidade


1. A Igreja é o “sal da terra” (Mt 5.13), o qual é conservador, preservador (1 Tm 6.20; 2 Tm 1.13,14; Ap 2.25). Mas ser conservador, do ponto de vista bíblico, não significa ser extremista, exagerado, fanático ou desequilibrado (Ec 7.16,17; Pv 4.26,27; 2 Tm 1.13,14; 1 Tm 6.20; Ap 2.25; 3.11).


2. Ser conservador não é fazer dos usos e costumes a causa do Evangelho, visto que eles são o seu efeito. Deve-se levar em conta que a verdadeira santificação ocorre a partir do espírito — de dentro para fora (1 Ts 5.23; Mt 23.25,26; Hb 4.12). Preservar a identidade também não é ser legalista ou agir como os fariseus. Estes eram formalistas, regionalistas, ritualistas, nominalistas e endeusavam as obras (Mt 16.6; Mc 8.15; At 11.26; At 15.5,10; Mt 23).


3. Ser conservador é priorizar a sã doutrina (Tt 2.1; 1 Tm 4.16), manter os bons costumes (2 Ts 2.15; 3.6; 1 Co 15.33; Sl 11.3; Ml 1.8; Tg 2.12; Jz 17.6; 21.25) e opor-se à secularização (Rm 12.1,2; Lc 17.26-30; Tg 4.4; 1 Jo 5.19; Is 5.20).


III. O que significa preservar a identidade


1. No sentido geral, como “organismo místico composto por todos os que, pela fé, aceitaram o sacrifício vicário de Cristo” (idem, p.65), a Igreja deve preservar a sã doutrina. No sentido específico, como igreja local, deve preservar a sua história, a sua tradição, etc.


2. “A Igreja, como instituição divina, tem o seu manual de regra e conduta: a Bíblia Sagrada — a Palavra de Deus” (idem). Segue-se que a Igreja deve respeitar o primado da Palavra de Deus, a nossa fonte de autoridade primária, precípua, primacial (1 Pe 1.24,25; 1 Co 4.6). Primado é a condição do que está em primeiro lugar, que tem prioridade, primazia, excelência, preeminência (Gl 1.8; Sl 138.2, ARA; 119.105; Jo 7.17).


3. Fontes secundárias de autoridade:

a) Razão. Não tem o primado porque a fé no que dizem as Escrituras precede a razão (1 Co 2.14,15; Mt 11.25; Sl 25.14). Em boa parte do protestantismo, o racionalismo tem ocupado o centro do palco. Liberalismo e modernismo são termos cunhados para descrever a equivocada insistência no primado da razão.
b) Tradições. A posição oficial e histórica do romanismo, por exemplo, tem sido a de fazer a tradição papal o supremo tribunal de recursos, o que é um erro.
c) Teologia. Esta apresenta o que os teólogos falíveis dizem da inerrante e infalível Palavra de Deus.
d) História da Igreja. Não é a Igreja que determina o que a Bíblia ensina, e sim o inverso.
e) Experiências. O pentecostal que se preza valoriza as experiências e os milagres, mas não os prioriza (2 Co 12.1-4 com 1 Co 15.1-4; Jo 10.41; 1 Co 12.28; Dt 13.1-4; Ap 2.20-22).

4. A lição em apreço contempla também a defesa da fé: “Cada crente deve preservar a doutrina de Cristo, lutando contra as várias distorções e heresias que surgem a cada dia (2 Jo vv.9,10; 1 Tm 6.3-5). A doutrina bíblica não pode ser modificada, substituída ou anulada por supostas revelações, visões e profecias (At 20.27-30; 1 Tm 6.20)” (idem, p.66).

a) A Palavra de Deus alerta quanto a espíritos enganadores (1 Tm 4.1): falsos deuses (Jo 17.3; Sl 95.3; 2 Co 4.4); outro Jesus e outro espírito (2 Co 11.4; At 5.32; Jo 14.17); anjos caídos e demônios (Ap 12.3,4,9; Gl 1.8; Ef 6.12).
b) A Palavra de Deus alerta quanto aos falsificadores da Palavra de Deus (2 Co 2.17): falsos cristos ou anticristos (Mt 24.24a; Mc 13.22a.; 1 Jo 2.18,19; 2 Jo v.7); falsos cientistas (1 Tm 6.20,21; 2 Co 4.4; Sl 10.4); pregadores e mestres falsos (2 Tm 4.1-5; 2 Pe 2.1,2; 3.16); pastores e apóstolos enganadores (2 Co 11.5,13; Ez 34.1-10); falsos adoradores (Mt 15.7-9; Jo 4.23,24); falsos irmãos (2 Co 11.15,24-28; Gl 2.3,4; Tg 1.26; Rm 16.17,18); falsos profetas (Mt 7.15; 24.11,24; Mc 13.22; At 13.6; 2 Pe 2.1; 1 Jo 4.1); milagreiros e ilusionistas (Mt 24.24b; Mc 13.22b; 2 Co 11.13-15).

5. Não devemos desprezar as pregações, os ensinamentos, as profecias, bem como os sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Co 14.39; 1 Ts 5.19,20). Entretanto, cabe a nós julgá-los (Jo 7.24; At 17.11b; 1 Ts 5.21, ARA; 1 Co 10.15; 14.29; 1 Jo 4.1; Hb 13.9).


6. Os critérios bíblicos para um julgamento segundo a reta justiça:

a) Teste pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14).
b) Sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22).
c) Dom de discernir os espíritos (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18).
d) Bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11).
e) Cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a).
f) Vida do pregador, profeta ou milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22).

Ciro Sanches Zibordi

quinta-feira, agosto 18, 2011

comieadepa 90 anos........

logo mais mais precisamente as 10:00 da Manha a COMIEADEPA, estara comemorando 100 anos de Historia nesta nação, Uma Linda caminhada feita por muitos que ja partiram e aqui destaco Pr Daniel Braz (meu Pai),Pr Joaquim Ribeiro,

SINAIS DOS TEMPOS. DÁ PARA DUVIDAR?

SINAIS DOS TEMPOS. DÁ PARA DUVIDAR?



Nos últimos anos o nosso Planeta tem experimentado múltiplas catástrofss, incomensuráveis devastações e astronômicos prejuizos.
Terremotos, maremotos, tsunamis, guerras, atos de terrorismo, etc., etc.
Fico profundamente admirado ao ler comentários de vários  “especialistas” na área de conhecimento e interpretação das Escrituras, os quais negam peremptoriamente que esses acontecimentos tenham qualquer relação com o texto bíblico e signifiquem de alguma maneira avisos escatológicos.
Tudo me leva a crer que uma nuvem de letargia está começando a tomar conta da mente e do coração de pessoas que exercem liderança perante a Igreja do Senhor. Na mente, por causa do pálido entendimento e no coração, devido a insensiblidade.
Estou escrevendo estas notas enquanto os instrumentos da mídia relatam com grande precisão os acontecimentos do Japão, vítima de um terremoto seguido de tsunami.
Muitos “mestres”estão ensinando aos seus discípulos que sempre houve terremotos, ao longo dos milênios de História da sociedade humana. Logo, estes não precisam ser observados sob uma perspectiva bíblica.
Acrescentam que tsunami e outros fenômenos são fatos sem qualquer conotação bíblica.
Lembro-me da revolução havida nas décadas de 80 e 90 do século passado, quando os teólogos exageraram absurdamente nas interpretações da Escatologia e os púlpitos de praticamente todo o mundo foram inundados por mensagens apocalipticas.
Os excessos foram evidentes. As frustrações, também.
A essa situação seguiu-se outra: o abandono das mensagens sobre a volta de Jesus, um fervente e progressivo esquecimento dos textos proféticos da Bíblia e o resultado está sendo sentido transparentemente: um estado coletiva e universal de indiferença.
No Brasil, particularmente, a Igreja Evangélica tem sido estimulada a uma vida de prosperidade terrena e compulsória. Paralelamente, nosso País tem experimentado melhoras de natureza sócio-econômkica em sua população, de sorte que o povo de Deus simplesmente tem se acomodado.
Quem está promovendo Congressos com temática escatológica? Onde estão sendo realizados Seminários sobre os Sinais dos Tempos? Quais os pregadores de projeção nacional que estão pregando a Segunda Vinda de Cristo?
Os livros de Escatologia foram e continuam a ser substituidos por Manaus de Auto-ajuda.
Certamente uma das poucas exceções é a equipe da Chamada da Meia-Noite. Mas, é muito pouco para uma ocasião tão carente.
Qualquer estatística genuina sobre os terremotos havidos nos últimos séculos nos assegura que eles estão se multiplicando grandemente, decênio após decênio.
Antes que termine, desejo somente citar dois trechos da Bíblia, absolutamentes ausentes dos púlpitos, das Escolas Dominicais, das Escolas Bíblicas de Obreiros e dos Seminários: Isaias 5.30 e Lucas 21.25.
O primeiro versículo diz: E bramarão contra eles naquele dia, como o bramido do mar; então olharão para a terra, e eis que só verão trevas e ânsia, e a luz se escurecerá nos céus.
Quanto ao segundo, este é o seu conteúdo: E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
Durante séculos os expositores-escritores da Bíblia ensinaram que a expressão bramido do mar deve ser entendida numa dimensão alegórica e que Jesus estava se referindo a convulsões sociais em nosso Planeta.
Não deveríamos repensar isto, com piedade, sabedoria e espírito de revelação?
Lucas 21 se insere no contexto do Sermão Profético e é o texto paralelo de Matues 24.
Pareceria aos meus leitores fora de propósito estimular a Igreja a voltar a preocupar-ee com a Volta do Mestre?
Se nada do que está acontecendo no mundo é profético e escatológico, das duas uma: Ou Jesus nunca voltará a esta Terra ou nada de verdadeiro existe em seu grandioso Sermão Profético.
A Cristandade não está atentando para os ensaios. Que não se seja apanhado de surpresa pela Orquestra, em sua forma final de exibição.
Chego a recordar o que o próprio Jesus declarou a respeito da entrada de Noé na Arca. Os homens assistiram por mais de um século a construção da Arca, mas quando chegou o momento do patriarca nela entrar, disse Jesus, não o perceberam.
Estaríamos nós atualmente como Lázaro? Ressuscitado, porém, com uma faixa nos olhos? Ressuscitado, porém, incapaz de ouvir?. Ressuscitado, porém com mãos e pés atados?.
Se os fatos havidos no Chile, no Haiti, na Indonésia, no Japão, etc,  nada significam, que coisa precisa então acontecer para que se acredite nas profecias da Bíblia?
O argumento de alguns é que os acontecimentos de Nova Friburgo não eram escatológicos, senão apenas circunstanciais e ecológicos. Sempre estão esquecidos da força da presença da Noiva, que impede o pior.
Igreja do Senhor, desvencilha-te dos “mestres” céticos e volta-te para a revelação do Espírito, até que se cumpra o estabelecido no Livro de Deus: “vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo”.
Creio firmemente que os fatos de ontem e de hoje são sinais dos tempos. Se estes não o são, outros de igual modo não o serão.
Bem-aventurados os pregadores que deleitam as massas com as ofertas do Salmo 23. Mas os herdeiros de Apolo não substituem os filhos de Issacar.
Portanto, sejam bem-vindos os pregadores que discernem os tempos e entregam ao Povo as chaves do Apocalipse.





terça-feira, agosto 16, 2011

A vida é mais ou menos isso...............................

A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir! Voltaire

*EU

Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguém especial... (e acabei perdendo)
perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
pulei e gritei de tanta felicidade;
vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
dei risadas quando não podia;
fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas também já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...
Tive vários momentos,
Vários instantes onde pude desfrutar dos mais simples aos mais complexos sentimentos,
e foi ai que entendi o valor do silêncio no dia que resolvi calar para não magoar alguém,
porque vi que lembrar é fácil para quem tem memória, esquecer é difícil para quem tem coração.
Aprendi por ai uma vez que enquanto o coração tem desejo,
a imaginação conserva ilusões.
Metade dos nossos erros na vida nascem do fato de sentirmos quando devíamos pensar e de pensarmos quando devíamos sentir...
Quando eu achei que tinha todas as respostas,
veio à vida e mudou todas as minhas perguntas ...
Todos vivemos sob o mesmo céu,
mas ninguém tem o mesmo horizonte...
Tudo o que somos nasce com nossos pensamentos, e em nossos pensamentos fazemos o nosso mundo!

... Eu vivi!
E ainda Vivo!
Não apenas passo pela vida... Pois viver é isso e mais um pouco.
Então a vida é muito complexa e Linda de viver aos que te querem fazer chorar mande-os cai fora pra sempre.

sábado, agosto 13, 2011

A vantagem de Ser Amigo e Filho..........

Lc 11.05-13 Disse-lhes também: Qual de vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,

Vers. 06 Pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo de caminho, e não tenho que apresentar-lhe;

Vers. 07 Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar;

Vers. 08 Digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe dará tudo o que houver mister.

Vers. 09 E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;

Vers. 10 Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.

Vers. 11 E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?

Vers. 12 Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?

Vers. 13 Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

Introdução: Na parábola do Amigo Importuno, Jesus apresenta duas situações que nos mostram a forma do Pai atender os seus. Na verdade esta parábola nos mostra dois grupos que pedem a Deus suas bênçãos. O primeiro vai dos versículos 05 ao 10, e é chamado de amigos. O segundo vai dos versículos 10 ao 3 e são chamados de filhos, pois estão dentro de casa com o Pai. Os amigos tem vantagens, mas os filhos tem privilégios.

Vejamos:

A Vantagem de ser Amigo

1) Amigos não tem o privilégio de estar dentro de casa com os filhos, por isso são importunos. Ficam de fora pedindo por eles e por outros amigos (vers. 05 e 06)

2) Procuram usufruir juntos das bênçãos que pediram : Veja que ele pede três pães. Uma pergunta, por que três se o socorro é apenas para um ? No mínino iria usufruir também do alimento emprestado. Vivem de carona naquilo que as vezes intercede por outros. Te dou mas quero o troco. Vou orar, mas se Deus te der, lembre-se de mim.

3) Amigos às vezes recebem coisas que Deus não quer dar. Vencem pela importunação. Ele não respeitou a vontade do amigo de naquele momento não querer levantar-se para atendê-lo (vers.08). Precisamos aprender a entender a vontade de Deus, de em determinado momento nos dizer não (Is.55.08)

4) Amigo quando acaba de pedir, e recebe, volta para sua casa sem interessar-se mais pelo doador. Vai atender seus interesses e seguir sua vida normal, até a próxima importunação.

5) Pode ser até vantajoso ser amigo de Deus, pois as vezes são atendidos até primeiro que os filhos (Os filhos só foram atendidos depois pelo Pai). Mas isso não significa privilégio, pois até Judas foi chamado de amigo por Jesus (Mt 26.50)

O Privilégio de ser Filho

Ser filho demanda um alto privilégio, pois trata-se de usufruir de um direito que o amigo não tem:

1) Vive dentro da casa com o Pai, sentindo sua real presença e vivendo e gozando de sua intimidade. Ouve sua voz, senta-se a mesa com Ele, etc.

2) Os filhos nem sempre são atendidos primeiro, pois estão no repouso descansando com o Pai (Sl 37.07), e sabem que não necessitam de muito esforço nem importunação fora de hora para serem atendidos.

3) Recebem do Pai exatamente como pedem, sem alterar uma vírgula da resposta de Deus:

a) Ao invés de pedra, pão (nutritivo e macio)

b) Ao invés de serpente peixe (saboroso e sem veneno)

c) Ao invés de escorpião, ovo (produtivo sem ser traidor)

4) Podem até andar distante, mas quando voltam o acesso é livre, pois nunca deixam de ser filhos (Lc 5.24)

Pr. Josias Almeida