quinta-feira, novembro 25, 2010





Nunca se esqueça de Deus!!

1 - 'Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.'
2 - 'Um com Deus é maioria.'
3 - 'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.'
4- 'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.'
5- 'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.'
6 - 'Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.'
7 - 'A fé ri das impossibilidades.'
8 - 'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.
9 - 'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.


igreja universal uma clinica de matar crianças.................

O que é matar?


Algumas pessoas têm questionado minha posição quanto à descriminalização do aborto. Um dos argumentos mais citados é quanto ao mandamento “não matarás”. Mas, me parece que o engano está na compreensão da totalidade do significado do termo “matar”.

O dicionário Houaiss, entre as várias definições que apresenta para este verbo, diz: “causar grande prejuízo ou dano a; arruinar.” E também: “causar sofrimento a; mortificar, afligir; ferir.” Vemos, com isso, que matar não é somente tirar a vida de alguém, mas também praticar qualquer ato que impeça que alguém tenha vida com qualidade, dignidade, felicidade.

Permitir que uma criança indesejada venha ao mundo em uma família desestruturada, sem condições de lhe oferecer uma vida minimamente digna, expondo-a à violência, maus tratos, perda da autoestima e tantas outras mazelas, não significa dar um ser à luz, mas sim condená-lo à morte; uma morte social e psicológica, que vai gerar a pior de todas as mortes: A ESPIRITUAL.

As crianças que andam pelas ruas, entregues à própria sorte, não nasceram; elas foram jogadas no mundo, como fruto da inconsequência e irresponsabilidade de adultos despreparados, muitos deles que apenas repetem a história de abandono e omissão da qual também foram vítimas.

Estas crianças, primeiro são odiadas por seus genitores e depois passam a ser odiadas pela sociedade. A mesma sociedade que levanta a bandeira do direito à vida é capaz de virar o rosto em atitude de asco, e atravessar a rua para não passar perto de um menor indigente estirado no chão, cheirando a fezes e urina. O nome disso é hipocrisia.

Os que gostam de apontar pecados, precisam ver que o erro não está em interromper uma gravidez indesejada, mas está antes: na banalização do sexo, na desinformação, nos inúmeros fatores que levam um casal a se relacionar e gerar um filho com o mesmo descompromisso com que encaram a própria vida.

Não estamos fazendo apologia do aborto; estamos dizendo “não” à hipocrisia. As mulheres não deixam de abortar porque isso é um ato ilegal. A decisão de interromper uma gravidez tem como motivo principal o fato de ela não ser desejada, causada por fatores que vão desde uma noite de loucura até violência sexual. Se esta decisão for tomada, ela será levada a cabo, independentemente de sua legalidade, em clínicas clandestinas, que podem levar estas mulheres à morte, mutilação ou sequelas de procedimentos mal realizados.

A legalidade do aborto permite que estas mulheres possam ser atendidas clinicamente da maneira que procede, e não coloquem sua vida em risco. Isso é direito à vida.

A legalidade do aborto evita que crianças inocentes venham ao mundo para sofrer e ter uma vida miserável.

A legalidade do aborto evita a clandestinidade dos procedimentos cirúrgicos.

Uma mulher que deseja interromper uma gravidez, seja pelo motivo que for, não é uma criminosa, é um ser humano em aflição, que precisa ser acolhido, amado, orientado e não condenado. É este o papel que a IURD tem realizado como Igreja.

A todas as pessoas que olham para estas mulheres com ódio e intolerância, achando que com isso estão agradando a Deus, fica esta Palavra: Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. I João 3:15

ESSE É MEU COMENTÁRIO SOBRE COMENTÁRIO FEITO PELO CIDADÃO EDIR MACEDO SOBRE O ABORTO....

Sou totalmente contra o Aborto.....Com Lamento vejo um cidadão que se diz Bispo e Lider de uma instituição fala e dizer um comentario como esse.O Inferno onde voce bispo Macedo irar por pregar isso deve agradecer por essa sua orientação.Só quem pode da a vida e tira-la é Deus quem es tu o Miseravél para isso fazer.Que pena que sua Mãe não pensava assim......................

sexta-feira, novembro 19, 2010

30 DICAS PARA VOCÊ SER UM PASTOR BEM-SUCEDIDO
Postado por Blog Cristiano Santana - Uma Visão do Mundo | Marcadores: Ética Ministerial | Posted On sexta-feira, 20 de março de 2009 at 05:56
AUTOR: CRISTIANO SANTANA


1- Aprenda a ouvir. O ouvido bem treinado vale mais do que uma boca ativa. Os pastores incompetentes raramente escutam, enganam a si mesmos como se soubessem todas as respostas, como se soubessem mais do que os membros.


2- Seja atencioso com aquele que quiser lhe falar e não se afaste dele enquanto não terminar de falar tudo. Afastar-se abruptamente levará o membro a concluir que você não se importa com ele.


3- Sempre que disser um "NÂO" ao obreiro, membro ou líder de departamento, explique claramente o motivo e, se for o caso, explique quais condições devem ser atingidas para que você diga um "SIM".


4- Espante os boatos, substituindo-os por fatos. Corrija, imediatamente, as inverdades. Convoque uma reunião imediata, se for necessário. Não deixe o circo pegar fogo.


5- Não deixe de responder a um membro, caso tenha solicitado um tempo para pensar sobre um pedido que ele fez. Seu silêncio o fará perceber que você não deu a mínima para ele. Não fuja do assunto.


6- Esforçe-se em contar aos membros toda a verdade sobre seus motivos. Não existe nada mais infame do que motivos dissimulados. Quanto a Igreja não sabe onde o seu pastor quer chegar, os membros começam a fazer conjecturas, e com toda a probabilidade, conjecturas errôneas. Sempre sempre direto e claro em suas declarações. Não fique mandando "indiretas” de cima do púlpito.


7- Não exija o cumprimento de tarefas "para ontem". Dê sempre um tempo para que as suas determinações sejam cumpridas.


8- Não seja exagerado ou severo, caso tenha de repreender alguém. Controle-se; conte de um a dez, respire fundo. Ressalte as qualidades do membro, antes de partir para a repreensão propriamente dita. Após repreendê-lo, reforçe que ele é muito importante para Deus e para a igreja; ressalte o seu valor.


9- Delegue, isto é, transfira para outro (delegado) a autoridade e a responsabilidade para a execução de uma tarefa, de responsabilidade final do delegante (você). Tentar centralizar todas as decisões e tarefas em torno de si só demonstra a sua insegurança como líder, além de causar estresse, com risco de infarto.


10- Procure identificar os membros pessimistas que fazem comentários negativos a respeito dos trabalhos e da administração da igreja. Feito isso, faça um reunião com cada um deles e procure explicar o motivo de suas decisões. Mostre, também, porque você acredita no sucesso dos projetos que estão em andamento. Ignorar esses pessimistas costuma ser perigoso. Um pouco de fermento leveda toda a massa.


11- Não queira ser o super-homem. Aceite a responsabilidade por erros cometidos. A maior deficiência que podemos ter é não reconhecermos nossas deficiências.


12- Envolva-se com os departamentos da igreja. Conheça cada componente, cada função. Participe com dicas e acompanhe o progresso de cada um deles. Os membros dos departamentos são intensamente motivados quando percebem que o seu pastor demonstra interesse por suas atividades.


13- Caso ouça boatos sobre membros que estão querendo sair da congregação, aborde cada um deles, e procure saber seus motivos. Talvez eles estejam passando por problemas que você possa resolver.


14- Atribua o mérito a quem merece. Não deixe que uma autoridade eclesiástica elogie você por um trabalho que foi idealizado por um membro da sua igreja. Aponte aquele que realmente merece a honra. Rejeite essa medalha, pois não é sua.


15- Evite ao máximo repreender alguém na frente de toda a igreja; geralmente isso resulta em humilhação, trazendo prejuízos morais para o membro. Faça isso em particular. O resultado é mais positivo.


16- Confronte irmãos mentirosos (infelizmente existem). Examine os acontecimentos e confirme as falsidades faladas. Depois converse particularmente com esse membro, conscientizando sobre os males que a língua ferina pode trazer para a igreja. Diga-lhe que você não vai tolerar esse tipo de conduta.


17- Confronte também aqueles que gostam de apunhalar as pessoas pelas costas ou sabotar esforços alheios (é triste, mas também existem). Se for necessário, retire o seu poder, deixando-o totalmente sem função na igreja, até que aprenda a respeitar o seu irmão. Ser condescendente nessas situações é muito perigoso, pois traz riscos para a unidade da igreja.


18- Trate a todos da mesma forma. Não privilegie ninguém. Não tranforme nenhum membro em "estrela" da igreja. Você perderá muito em credibilidade, caso a igreja perceba que você favorece mais a alguns irmãos do a que outros. Lembre-se: ninguém é superior no corpo de Cristo, nem quem tem o dízimo mais alto. Não deixe existir em sua igreja o “queridinho do pastor”.


19- Inclua em sua agenda a visita a irmãos que deixaram de frequentar a Igreja. Se não puder fazer isso, designe outros irmãos para a tarefa (Que saudade das antigas comissões de visita!)


20- Elogie em público e não em particular. Se quiser reconhecer o trabalho de alguém, faça diante de toda a igreja.


21- Faça reuniões regulares com a igreja em geral, com os departamentos, só com os líderes de departamentos e também com os obreiros.


22- Não domine as discussões durante as reuniões. Não seja o dono da verdade. Deixe os membros falarem e expressarem suas opiniões.


23- Respeite a diversidade de sua igreja. Cada ser humano tem um perfil único, com deficiências e qualidades. Procure descobrir e explorar o potencial de cada membro, seja culto ou analfabeto, rico ou pobre, fraco ou forte, tímido ou audacioso.


24- Não aceite rivalidades na igreja. Se souber que dois membros vivem em pé-de-guerra, mesmo que não seja aberta, procure pacificar a situação. Chame os dois para conversar e peça para que um verbalize a queixa que tem contra o outro e vice-versa. Busque a orientação do Espírito Santo e tente achar uma solução para o conflito. Conscientize-os que progresso da igreja só pode ocorrer se houver harmonia em seu meio.


25- Deixe claro quais são as metas que você estabeleceu para sua igreja. Os membros precisam saber que é a sua visão para o futuro, quais são as metas a serem alcançadas. Estabeleça uma igreja com propósitos.


26- Pratique o que prega. Cobre mas também dê o exemplo.


27- Não se renda aos bajuladores. Geralmente eles cercam o pastor com agrados para conseguirem privilégios, tais como: disciplina menos rígida, cargos, mais oportunidades no culto, etc.


28- Considere anátema toda tentativa de formação de "panelinha" em sua igreja. Esses círculo íntimos, formados por pessoas que compartilham os mesmos lamentos e resmungos, só provocam divisões e criam divergências. A igreja não é a "panelinha de Cristo”. A Igreja é o corpo de Cristo no qual todos participam e são importantes.


29- Se for colocar um obreiro, membro ou departamento na “geladeira” (tenho dúvidas quanto a essa medida) explique o motivo de sua atitude e informe quanto tempo o irmão ou departamento não terá oportunidade no culto ou qual a condição a ser cumprida para que essa suspensão seja cancelada. .


30- Não faça comentários negativos sobre um membro ao conversar com outro membro. Essa prática só induz mais "fofocas" na igreja. Pastor exemplar não é fofoqueiro.

FUTURO ESTA POR VIR.......VIVA SANTARÉM......VIVA MARABA...!!!!!

Categoria Eventos · Tags: empresas, Santarém
Tapajós e Carajás voltam à pauta na terça
Por Jeso Carneiro em 19/11/2010 às 09:08 · Comente
O projeto que autoriza a realização de plebiscito para a criação do Estado do Carajás, a ser desmembrado do Pará e que estava incluído na pauta de ontem (18), foi retirado da pauta da Câmara dos Deputados por falta de quórum.

O vice-presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), que presidia a sessão extraordinária do plenário, retirou da pauta os dois projetos de decreto legislativo sobre a realização de plebiscitos para a criação dos estados de Carajás e Tapajós.

As matérias retornam à pauta na próxima terça-feira, 23.

Na realidade o que ocorreu foi que o deputado federal reeleito Giovanni Queiroz (PDT), autor da proposta plebiscitária para o Carajás, pediu a retirada do projeto da pauta, para evitar que a sessão fosse derrubada por causa da oposição do vice-líder do PSDB, Antonio Carlos Panuzzio (SP), que requereu a verificação nominal.

Ou seja, a contagem do número de deputados no plenário, caso as propostas fossem colocadas em votação.

Se o quórum fosse insuficiente, os projetos não poderiam ser votados.

A expectativa do parlamentar pedetissta é que, na próxima semana, os dois projetos sejam analisados.

- Precisamos de maioria simples e a maioria desta Casa nos apoia – disse, acreditando que os dois projetos serão novamente incluídos em pauta nas sessões da próxima semana.

Com informações da Agência Câmara

quinta-feira, novembro 18, 2010

A ´ILHA´ PODE PERDER SUA PROTEÇÃO NATURAL

Blog da Floresta
As cidades estão destruindo suas defesas e seus patrimônios naturais. Na década de oitenta, Manaus perdeu centenas de castanheiras centenárias no surgimento dos bairros Zumbi, Planalto, Grande Vitória e Nova Vitória. Com a derrubada das castanheiras, Manaus passou a ser açoitada por ventanias violentas que não se conheciam antes. Agora é a vez de Parintins. A terra dos bumbás assistiu a derrubada de 50 castanheiras há algum tempo. E desde ontem, 90 outras castanheiras estão sendo derrubadas com autorização do Ipaam, o órgão ambiental que deveria zelar pelo meio ambiente. Parintins precisa reagir a esse “crime ambiental” legitimado pelo Ipaam. Se consumado, vai se converter num imenso desastre ambiental.
__________________
Santarém faz tempo perdeu essa proteção, vez em quando bóia uma ventania dos cafundó da devastação e arrasa a cidade.

segunda-feira, novembro 15, 2010


Essa é uma mensagem do Pr Daniel Vieira Muito Legal
Todos que conhecem o meu ministério de ministrar provisão financeira sabem que eu sempre ministro que não há mágica para a aquisição de prosperidade. Não é com misticismo religioso que atraímos bens e riquezas. Sal grosso jogado nos cantos da empresa, rosas ungidas, fogueiras, pedras e coisas do tipo, não podem atrair prosperidade financeira.
Você pode vir na igreja e fazer campanhas e até jejuar, porém se não houver de sua parte decisões de trabalhar, de suar a camisa, de correr atrás e lutar por seus ideais, dificilmente conseguirás alguma coisa.
O que vou dizer agora é um pouco pesado, eu sei, mas é uma realidade. Deus não gosta de abençoar vagabundos, dorminhocos e bacanas. Quando Adão pecou, Deus emitiu uma sentença que vale para todos. “Do suor do teu rosto, comerás o teu pão “(Gn 3.19)
Deus criou o homem para ser desbravador, lutador e conquistador com o seu esforço. O homem foi feito para se movimentar. Corpo que não se movimenta, atrofia com inúmeras doenças. Por esta razão é que encontramos hoje um vai e vem de pessoas fazendo caminhadas e academias lotadas. O homem foi feito para trabalhar.

Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar (Jó 5.7)

Há um adágio popular que é uma dura verdade: “Deus ajuda, quem cedo madruga”. Deus gosta de abençoar pessoas que lutam pela vida, porque Ele mesmo apesar de Deus e Senhor de todas as coisas, continua a trabalhar.

1 – Deus trabalha em prol de seu povo: “ Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera”. (Is 64.4)

2 – Deus trabalha em conjunto com Jesus: “E Jesus lhes respondeu: Meu pai trabalha até hoje, e eu trabalho também”(João 5.17)

3 – O ministério de Jesus foi um trabalho da sua alma. “ O trabalho da sua alma, ele verá e ficará satisfeito” (Is 53.11)

Deus não é um, boa vida, assentado no seu trono só para ser adorado. Ele não deixa o universo a mercê e nem os seres humanos como num barco a deriva. Mesmo sendo merecedor de toda honra, glória e exaltação;
Ele trabalha.
Rege o universo.
Ouve cada oração, e, nenhuma folha consegue caí sem ser vista por Ele. Ele tem o controle total de todas as coisas e no seu controle e justiça, gosta de premiar o esforço.
Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa (II Cr 15.7)

Olha só! Deus quer que nos esforcemos que façamos a nossa parte. Não somos como frangos de granja, tendo ração a vontade para comermos noite e dia. O nosso alimento tem que ser adquirido com esforço.
Se quisermos recompensa da parte de Deus, temos que pelo menos nos esforçar. A Palavra de Deus chega a ser dura com quem não quer trabalhar. “...que se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (II Ts 3.10)

Dize aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; Ele virá, e vos salvará (Is 35.4)

Todos que conhecem o meu ministério de ministrar provisão financeira sabem que eu sempre ministro que não há mágica para a aquisição de prosperidade. Não é com misticismo religioso que atraímos bens e riquezas. Sal grosso jogado nos cantos da empresa, rosas ungidas, fogueiras, pedras e coisas do tipo, não podem atrair prosperidade financeira.
Você pode vir na igreja e fazer campanhas e até jejuar, porém se não houver de sua parte decisões de trabalhar, de suar a camisa, de correr atrás e lutar por seus ideais, dificilmente conseguirás alguma coisa.
O que vou dizer agora é um pouco pesado, eu sei, mas é uma realidade. Deus não gosta de abençoar vagabundos, dorminhocos e bacanas. Quando Adão pecou, Deus emitiu uma sentença que vale para todos. “Do suor do teu rosto, comerás o teu pão “(Gn 3.19)
Deus criou o homem para ser desbravador, lutador e conquistador com o seu esforço. O homem foi feito para se movimentar. Corpo que não se movimenta, atrofia com inúmeras doenças. Por esta razão é que encontramos hoje um vai e vem de pessoas fazendo caminhadas e academias lotadas. O homem foi feito para trabalhar.

Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar (Jó 5.7)

Há um adágio popular que é uma dura verdade: “Deus ajuda, quem cedo madruga”. Deus gosta de abençoar pessoas que lutam pela vida, porque Ele mesmo apesar de Deus e Senhor de todas as coisas, continua a trabalhar.

1 – Deus trabalha em prol de seu povo: “ Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera”. (Is 64.4)

2 – Deus trabalha em conjunto com Jesus: “E Jesus lhes respondeu: Meu pai trabalha até hoje, e eu trabalho também”(João 5.17)

3 – O ministério de Jesus foi um trabalho da sua alma. “ O trabalho da sua alma, ele verá e ficará satisfeito” (Is 53.11)

Deus não é um, boa vida, assentado no seu trono só para ser adorado. Ele não deixa o universo a mercê e nem os seres humanos como num barco a deriva. Mesmo sendo merecedor de toda honra, glória e exaltação;
Ele trabalha.
Rege o universo.
Ouve cada oração, e, nenhuma folha consegue caí sem ser vista por Ele. Ele tem o controle total de todas as coisas e no seu controle e justiça, gosta de premiar o esforço.
Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa (II Cr 15.7)

Olha só! Deus quer que nos esforcemos que façamos a nossa parte. Não somos como frangos de granja, tendo ração a vontade para comermos noite e dia. O nosso alimento tem que ser adquirido com esforço.
Se quisermos recompensa da parte de Deus, temos que pelo menos nos esforçar. A Palavra de Deus chega a ser dura com quem não quer trabalhar. “...que se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (II Ts 3.10)

Dize aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; Ele virá, e vos salvará (Is 35.4)




sábado, 17 de abril de 2010O DIA EM QUE A MORTE ENCONTROU A VIDA
Jefferson Magno Costa



Quando lemos hoje a palavra bíblica Naim ou ouvimos alguém pronunciá-la, imediatamente a associamos ao cortejo fúnebre que conduzia para a sepultura o corpo de um rapaz, segundo a narração do evangelista Lucas.
Porém, ao ser pronunciada pelos hebreus que viveram nos dias em que Jesus viveu como homem entre os homens, a palavra Naim era imediatamente associada a uma cidade que fazia jus ao significado desse nome: bela, amável, aprazível.


O CENÁRIO ONDE A MORTE IRIA ENCONTRAR A VIDA
A cidade para onde a caravana liderada por Jesus — o Senhor da Vida — estava se dirigindo naquele dia, e em cuja porta iria encontrar a caravana liderada pela Morte, era realmente bela e de clima agradável. Estava situada em uma região circunvizinha aos bosques e às férteis planícies da Galiléia, ao pé do monte Hermom.
Ao norte, a três quilômetros e meio de seus muros ficava o monte Tabor. Dez quilômetros a sudeste localizava-se Nazaré, e a quatro quilômetros e meio ao sul estava Suném, a cidade natal da sunamita, cujo filho o profeta Eliseu ressuscitara oito séculos atrás.


CHORANDO A DOR DE VER O FILHO MORTO
Era o mês de maio, segundo ano do ministério de Jesus, trigésimo segundo de sua vida. Mesmo distante quase dois mil anos desse episódio narrado tão-somente pelo evangelista Lucas (7.11-17), dá para imaginarmos detalhes daquele quadro de desespero e dor.
Dá para ver bem próximo do caixão uma mulher de olhar aflito, andando com dificuldade, amparada por outras mulheres que seguram seus braços e apóiam seus ombros. O seu pranto comove a todos. É a mãe do rapaz.
Aquele moço era seu único apoio, aquele que a ampararia na velhice, o filho que lhe proporcionaria mais tarde a barulhenta e doce alegria dos netos. Mas a Morte, implacável e cruel, o arrebatara na flor de seus anos.
O semblante daquela mãe desconsolada e disposta até a pedir que a enterrassem junto com o filho lembra a figura de outra mãe que dentro em breve, diante de uma cruz, também sentirá essa indescritível dor que é sem consolo.
Aquela mulher sensibilizará o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, que dentro de instantes, ao se aproximar da cidade de Naim, passará a fazer parte daquela cena, e dentro daquele cenário entrará no território da Morte sem pedir licença, e ordenará que ela devolva uma de suas vítimas.


TALVEZ AQUELA MULHER JÁ TIVESSE PERCORRIDO AQUELE MESMO TRAJETO CONDUZINDO PARA A SEPULTURA O CORPO DO MARIDO
Algum tempo atrás aquela mulher provavelmente fizera aquela mesma difícil viagem até as sepulturas que haviam sido escavadas na rocha fora dos muros da cidade. Ali os habitantes de Naim sepultavam seus mortos.
Cadáveres eram considerados cerimonialmente impuros pelos hebreus. Quem os tocasse ficaria impossibilitado, durante sete dias, de adorar ao Senhor (Números 19.11,13-14). Os mortos contaminavam também o solo. Portanto, tinham de ser sepultados fora da cidade.
E tinha sido para fora da cidade que ela, tempos atrás, havia conduzido o corpo de seu marido. Talvez ao seu lado naquele dia estivesse agarrado à orla do seu vestido um meninozinho de olhar assustado, choramingando e sem entender por que aquelas pessoas estavam conduzindo daquela maneira o seu pai para longe de casa.
Aquele menino iria crescer, iria tornar-se rapaz, e certo dia, para espanto de todos e dor extrema de sua mãe, ele também morreria.
Grande parte daquela multidão estava ali para chorar com a mãe do rapaz cujo corpo estava sendo levado para a sepultura. Todos queriam ser solidários à sua imensa dor.
Quem não se sensibilizaria diante do pranto de uma mulher que além de viúva perdera o único filho? Haveria sofrimento maior que aquele?


SÓ EXISTE UM A QUEM A MORTE RESPEITA E OBEDECE: JESUS CRISTO
A humanidade sempre considerou a Morte como o ponto final de tudo. O filósofo grego Aristóteles reconheceu que ela é a última das coisas terríveis que pode acontecer a um ser humano. Fisicamente falando, a morte iguala os grandes aos pequenos, os ricos aos pobres, os que governam aos que são governados.
Ela não perdoa nem aquele sobre cuja cabeça está a coroa real, nem aquele que usa um simples chapéu de palha. Fere a todos com a lâmina afiadíssima de sua foice, conforme a cultura popular a tem imaginado nos contos folclóricos.
Mata o professor e seus alunos, aquele que é bom e aquele que é mau, os grandes e os pequenos, o inculto e o letrado, os que ocupam os púlpitos e os que se assentam para ouvi-los.
Mas existe alguém no universo a quem a Morte respeita, teme e obedece: Jesus Cristo.
Mesmo quando ela o manteve durante três dias sob suas garras geladas, nem naquele momento a morte teve o controle da situação. Jesus continuou ditando as ordens, soberano e absoluto no controle de todas as coisas, inclusive dela.
Foi o próprio Jesus quem deixou isto bem claro: “porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai” (João 10.17,18).


O DEUS DA CONSOLAÇÃO PÁRA DIANTE DE UMA MÃE DESCONSOLADA
E foi esse Jesus que parou diante daquela mulher desesperada, desconsolada, aflita. Sua dor era tão grande que ela permaneceu muda diante de Jesus. Há um provérbio popular que diz: “Mais pede quem nem sequer a pedir se atreve; e quem dá antes que lhe peçam, dá muito mais”.
Movido de íntima compaixão por aquela mulher, Jesus disse: “Não chores” (Lc 7.13). Quantas vezes ela teria ouvido essa frase naquele dia? Talvez dezenas, centenas de vezes. Mas ninguém ali presente, ninguém em toda a Palestina, ninguém nos vastos domínios do Império Romano, ninguém no mundo inteiro teria poder de avançar além daquelas duas palavras: “Não chores”. Só Jesus.
Só Ele tinha e tem o poder de transformar essas duas palavras que vêm sendo pronunciadas tantas vezes de maneira vazia diante da dor extrema dos seres humanos, em um hino de consolação, júbilo e triunfo diante da própria Morte, ao coroá-las com um gesto do seu poder, com um ato de sua onipotência!


O SENHOR DA VIDA DIANTE DA INDESEJADA DE TODOS NÓS, A MORTE
Após dizer “não chores”, Jesus tocou o esquife, o caixão onde o corpo do rapaz estava sendo conduzido. As pessoas que o carregavam pararam. Conforme o costume judaico, o caixão era certamente feito de vime trançado. Não tinha tampa.
O morto devia estar tanto com as mãos quanto com os pés unidos e amarrados. A cabeça estava enrolada por um pano que só deixava à mostra o rosto, e cujas pontas terminavam em um nó debaixo do queixo. O restante do corpo estava envolto em faixas e panos. Assim eram preparados para o sepultamento os cadáveres dos judeus de origem simples do tempo de Jesus.
Quem possuía recursos derramava substâncias aromáticas entre as faixas e panos no momento em que estivesse preparando o corpo para o sepultamento.
Ao tocar naquele caixão, Jesus tornou-se cerimonialmente contaminado, impuro, conforme as leis judaicas. Mas acima daquelas leis pairava a sua misericórdia. Ali estava alguém que é maior do que a Lei e a Morte: o Senhor da Vida!
Com sua voz onipotente de Senhor e Deus, Jesus ordenou: “Jovem, eu te digo: Levanta-te” (v. 14). Enquanto o profeta Elias, no esforço para ressuscitar o filho da viúva de Sarepta rogara como servo: “Ó Senhor, meu Deus, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele” (1 Reis 17.21), Jesus ordenou como Deus: “Jovem, eu te digo (o que equivale a dizer: eu te ordeno): Levanta-te”. (Veja também João 5.25,26; Romanos 4.17b).

QUANDO A VIDA CHEGA, A MORTE TEM QUE BATER EM RETIRADA
Aquela mesma voz que ressoara no início dos tempos e poderosamente criara o universo, acabara de ressoar ali diante dos ouvidos surdos de um rapaz. E como um sol resplandecente de calor e vida, aquelas palavras invadiram as trevas pesadas e frias que a Morte usara para congelar o corpo daquele moço.
Imediatamente aquele corpo, já em estado de rigidez cadavérica, estremeceu, visitado novamente pela vida! O sangue coagulado tornou-se morno e líquido, e passou a fluir outra vez pelas artérias e veias do rapaz. Seu cérebro voltou a funcionar, a raciocinar e a comandar o corpo. Seu coração recomeçou a bater e a bombear o sangue, e seus pulmões voltaram a se encher e a se esvaziar de ar.
O moço abriu os olhos, sentou-se ainda dentro do caixão, e sem entender o que estava acontecendo e por que ele e aquela multidão se encontravam ali, começou a falar, a fazer perguntas.
Imediatamente Jesus o pegou pelo braço, fê-lo descer do caixão e o entregou à sua mãe. Maravilha das maravilhas! Medo, espanto, alegria, assombro total! Nunca ninguém vira algo semelhante em toda a Palestina.
Esse milagre foi realizado diante do portão da cidade, de onde um grande número de pessoas estava saindo e uma outra grande multidão estava entrando (v. 11). Era nos portões das cidades da Palestina que as pessoas mais ilustres se reuniam para tratar de questões gerais, fazer negócios e atualizar-se com relação aos assuntos da comunidade (2 Samuel 15.2; Salmo 69.12).
Portanto, a ressurreição do filho daquela viúva teve inúmeras testemunhas oculares.
Esse acontecimento vem sendo narrado há vários séculos nos púlpitos das igrejas em muitos países.
Alguns pregadores inspiradíssimos têm visto no rapaz a figura do pecador que adormeceu nos seus delitos e pecados e está sendo levado pelos companheiros à sepultura da condenação eterna. A mãe seria a Igreja. É ela que derrama lágrimas pelo pecador; é ela que deseja ardentemente que ele ressuscite; é ela que se esforça para que ele conheça a vida verdadeira, para que ele tenha um encontro de salvação, de ressurreição com Jesus.


AS TRÊS PESSOAS RESSUSCITADAS POR JESUS E O SIGNIFICADO DESSES TRÊS MILAGRES
Outros grandes pregadores dos primeiros séculos do cristianismo têm comparado as três pessoas ressuscitadas por Jesus, conforme registram os evangelistas (a filha de Jairo, o filho da viúva da cidade de Naim, e Lázaro) aos três tipos de pecadores que existem no mundo.
1o.tipo: Jesus ressuscitou a filha de Jairo quando o corpo da menina ainda estava na casa de seus pais. Há pessoas que cometem discretamente seus pecados e ficam tranquilamente dentro de suas casas, achando que tudo está muito bem. Afinal de contas, ninguém sabe de nada. São discretíssimas. Evitam que seus pecados cheguem ao conhecimento dos outros. Até parecem santos, tal é o grau de dissimulação, de disfarce que alcançam. Mas não passam de pecadores mortos, necessitando de um encontro com Jesus.
2o. tipo: O filho da viúva de Naim foi ressuscitado quando já estava a caminho do cemitério. Há pessoas que além de cometerem seus pecados, envolvem neles seus parentes, amigos e vizinhos. Levam seu estado de pecaminosidade para dentro de casa, e de lá a má fama de suas práticas sai para a rua, para a vizinhança, para o local de trabalho. E são exatamente aquelas pessoas que os apóiam, que participam, que os acham engraçados e que até procuram tirar partido da vida pecaminosa desses mortos, desses filhos de viúvas; são os parentes, amigos e vizinhos desses mortos que os fazem chegar mais cedo na sepultura, no inferno.
3o. tipo: Lázaro representa os pecadores no seu mais baixo grau de pecaminosidade. Por estarem sepultados na multidão de pecados, já cheiram mal, e por isso já foram abandonados por todos na sepultura, em seu estado de putrefação moral e espiritual.
Jesus tem poder para ressuscitar esses três tipos de mortos, esses três tipos de pecadores. E foi o que Ele fez.
Cristo já venceu a Morte e garante também a vida eterna a todos os que o aceitarem como Salvador. A esperança de todo crente, de todos os que hoje choram ou chorarão por se verem separados dos seus entes queridos está declarada no cântico de ação de graças do profeta Isaías: “E destruirá, neste monte, a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se escondem. Aniquilará a Morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse” (Isaías 25.7-8).
Esta esperança de um dia alcançarmos sobre a Morte a vitória total, absoluta, eterna – é nossa. É de todo aquele que confessa Jesus Cristo como Salvador!
Jefferson Magno Costa
LIDERANÇA

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE DO CAPETA

A teologia da prosperidade é demoníaca, diz Ronaldo Didini




Nos últimos meses, a notícia de que uma igreja assumiria o controle de mais um canal da TV brasileira causou burburinho. Trata-se da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), comandada pelo seu apóstolo Valdemiro Santiago, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. A denominação assumiu o controle da Rede 21. Um dos grupos neopentecostais com crescimento mais rápido no país, a IMPD iniciou as transmissões disposta a se expandir ainda mais. O slogan da nova emissora – “Vem pra cá, Brasil” – já sugere o caráter do empreendimento. O carro-chefe da programação são os cultos, cheios de imagens de exorcismo e curas, promovidos por Valdemiro. Na telinha, ele que chama as pessoas à plataforma, abraça-as e chora com elas, num ambiente que mistura comoção e alguma histeria. O investimento da IMPD em mídia é mantido em sigilo absoluto, mas comenta-se no mercado que chegaria a 4 milhões de reais mensais.

Tamanho investimento vale a pena? Para o pastor Ronaldo Didini, sim. Quando a Igreja Universal comprou a Record, há quase 20 anos, foi ele, na época pastor da denominação de Edir Macedo, quem esteve à frente das negociações. Naquela emissora, comandou o 25ª hora, programa que marcou época na radiodifusão evangélica. Dali, ele ligou-se à Igreja Internacional da Graça de Deus, comandada pelo missionário Romildo Ribeiro Soares, onde colaborou na implantação da Nossa TV e da Rede Internacional de Televisão (RIT). Agora, depois de servir de interlocutor e sacramentar o negócio entre o Grupo Bandeirantes e a Mundial, ele é o gestor da Rede 21. Inteligente e bem articulado, apresenta o programa Hora Brasil, exibido diariamente entre meia-noite e 1h30. “É uma continuação do que fazia no 25ª Hora”, define.

Aos 51 anos, casado e pai de duas filhas, Didini considera a televisão um poderoso instrumento para a evangelização. Sua trajetória chama a atenção não apenas por sua especialidade em TV evangélica, mas também por sua migração denominacional. Tendo peregrinado por igrejas como Universal, Graça e agora a Mundial do Poder de Deus – fora o período em que esteve em Portugal, onde montou a dirigiu a Igreja do Caminho –, ele conhece como poucos o mundo do neopentecostalismo. “Não nego meu passado, mas amadureci”, diz o religioso. Hoje, Didini é um detrator da teologia da prosperidade, que, segundo ele, é um câncer que está consumindo a Igreja brasileira. “E muitos pastores a defendem abertamente em rede nacional. É o que existe de pior na televisão do país”, critica. O religioso recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE em sua nova casa no bairro do Morumbi, em São Paulo:



CRISTIANISMO HOJE – O senhor tornou-se uma referência para a mídia evangélica por ter comandado o 25ª Hora, exibido pela Rede Record nos anos 1990. Como foi aquela experiência?



RONALDO DIDINI – Foi uma experiência riquíssima, tanto do ponto de vista religioso como sociológico. Aquela foi a primeira vez que pastores evangélicos discutiram abertamente com a sociedade todos os problemas do nosso tempo. Quebramos barreiras, pois deixamos claro que o evangélico é um cidadão como qualquer outro. Ali, falávamos abertamente sobre qualquer assunto, sobre sexo, política, coisas então consideradas tabu em nosso meio, sem perder o compromisso com os valores da Palavra.



Como o senhor avalia a programação evangélica feita hoje no Brasil?



O que existe de melhor, a meu ver, é a combinação que a Igreja Mundial do Poder de Deus faz entre proclamação da Palavra e demonstração do poder de Deus. Também gosto de alguns programas que estudam a Bíblia nas madrugadas. Um exemplo são os programas de Silas Malafaia naquele horário, onde ele recebe pastores e gente interessante. Os peixes mais graúdos são os que estão ligados nessa hora, de madrugada. Quando alguém prega com mansidão e de maneira equilibrada nesse horário, em que a pessoa liga a TV porque precisa ouvir a Palavra, não há quem não se quebrante.



Com a entrada maciça dos evangélicos na televisão, não há uma “guerra santa” pela audiência?



Não creio. Por mais que o homem fale, quem está no controle da Igreja é o Espírito Santo. Mas podemos fazer uma leitura diferente do que acontece no Brasil. Em 1985, acabou o regime militar. As pessoas esperavam por algo novo, desejavam mudanças, inclusive na esfera espiritual, já que a presença católica era hegemônica. A abertura também trouxe esse novo momento, em que as igrejas passaram a ter liberdade para usar os meios de comunicação. Houve imaturidade, inconsistência? Sim. A sociedade e a Igreja não souberam medir isso. Por outro lado, a liberdade foi também exacerbada. Há dez anos, as crianças estavam dançando na boquinha da garrafa por causa da TV. Hoje, amadurecemos e não se vê mais isso. Acho que o mesmo aconteceu com a Igreja Evangélica em seu crescimento; agora, é preciso colocar os pés no chão e regrar isso.



Comenta-se a boca miúda que R.R.Soares paga R$ 5 milhões mensais à Bandeirantes e que Malafaia desembolsa outro tanto. Há informações de que sua igreja teria um investimento em TV estimado em 4 milhões por mês. Essas cifras são reais?



Não acredito que sejam reais, até porque, nesse caso, o mercado seria super-inflacionado e não haveria condições de se pagar tanto. O próprio mercado publicitário não teria condições de concorrer com esses valores. Vivo no meio e posso dizer que falam de números muito mais altos que os reais.



O Hora Brasil tem a mesma proposta do 25ª Hora?



O Hora Brasil funciona como se fosse um termômetro. Obviamente, do 25ª Hora para cá, a sociedade evoluiu muito. Hoje, cerca de 30% da população é evangélica. Eu chamo a sociedade para dialogar sobre assuntos religiosos, médicos, problemas sociais. Estou fazendo jornalismo e já pude observar algo interessante: uma preocupação generalizada com a preservação da família. Pessoas com as mais diferentes linhas de pensamento estão preocupados com o destino das famílias, com seus valores – ao contrário do que a mídia em geral incentiva, que é a falta de compromisso, a infidelidade conjugal, o individualismo e a libertinagem, que tanto marcam nosso tempo. Mas o Brasil não é uma Sodoma ou Gomorra. Isso é resultado do esforço feito ao longo dos anos por homens e mulheres de Deus para pregar o Evangelho, e que levou ao boom dos crentes na mídia. Os especialistas criticam esse avanço, mas ele é uma âncora de valores há muito esquecidos e desprestigiados. Infelizmente, esse avanço tem dois lados: o positivo, do qual já falei, e o negativo, que são os escândalos. Mas Jesus já disse que escândalos viriam. Temos que nos preocupar com os “ais” que os sucederão, para que não sejamos seus causadores. É preciso haver limites.



Quais são esses limites?



Fiquei assustado com o que fez o pastor Marcos Feliciano em seu programa. Ao mesmo tempo em que pregava o Evangelho, ele anunciava terrenos para as pessoas comprarem em prestações, dizendo que Deus abençoaria aquela compra. Isso ultrapassa o limite. Ao mesmo tempo em que se anuncia a salvação, vincula-se isso à venda de produtos para receber a bênção de Deus. Lógico que aquele comercial está sendo pago. Feliciano ultrapassou a barreira ética. Para mim, isso é oque existe de mais vulgar na teologia da prosperidade. A igreja precisa de fundos? Sim. Mas de onde vêm? Dos dízimos e ofertas. Apenas eles têm fundamento bíblico. Sem esse pastor perceber, creio que o próprio Deus o fez tropeçar para expor a nudez desses cruéis ensinos. A teologia da prosperidade é um câncer no segmento evangélico.



Por que o senhor critica tanto a teologia da prosperidade?



Porque ela é demoníaca. Penso que os líderes evangélicos deveriam se unir e dar um basta nesses ensinos. A teologia da prosperidade bateu no fundo do poço e já deveria haver uma conscientização de muitos líderes acerca disso. Todos que optam por esse caminho ficam satisfeitos apenas em ir bem financeiramente, não ter sofrimento de nenhum tipo. Querem ficar independentes, achando que não precisam de mais nada. Os pregadores da prosperidade não têm contato com o povo e não enxergam isso, porque são pobres, cegos, miseráveis e estão nus. O homem não tem que ditar regras a Deus e dizer a ele como e a que horas fazer o milagre. Minha crítica a essa teologia é que ela proclama aquilo que é terreno e não o que é sagrado, sobrenatural. Com o tempo, tal mensagem se desgasta e o resultado está aí. Eu fui missionário em nações muito pobres da África. Por que a teologia da prosperidade não funciona lá? Para responder essa questão, o teólogo da prosperidade não está preparado. Se não funciona lá, ela é antibíblica. Jesus falou que é mais fácil um camelo passar pelo fundo da agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. Ora, se a teologia da prosperidade fosse bíblica, todos seriam ricos e quase ninguém acabaria salvo. Pregar e acreditar na teologia da prosperidade é como construir um castelo na areia ou fazer um gigante com pés de barro – mais cedo ou mais tarde, tudo cairá.



Mas durante muito tempo o senhor militou em igrejas propagadoras da teologia da prosperidade... Quem mudou, suas ex-igrejas ou o senhor?



Não mudei o meu pensamento. Foi a obra do Espírito Santo, que me amadureceu. Sou muito grato por tudo que recebi na Igreja Universal e na Igreja da Graça. Não tenho nada contra essas instituições e nem contra seus líderes. Minha diferença é doutrinária. Uma coisa é enxergar, e outra é mudar, se for preciso, sair do sistema, quando ele se torna mais poderoso do que a Bíblia. O catolicismo está cheio de exemplos assim. Todos os padres sabem que não é uma bula papal que pode dizer que o líder é infalível ou que Maria subiu ao céu com seu corpo. Mas o sistema Católico Apostólico Romano requer que essa doutrina seja aceita, e muitos a defendem em nome de um sistema.



O senhor não teme ser considerado ingrato por seus ex-líderes?



Como eu disse, nada tenho contra Macedo ou Soares. Tanto, que quando eu saí da Universal, foi como que se perdesse meu chão. A Iurd para mim era mais importante que qualquer outra coisa na vida; eu amava aquele ministério, dava minha vida por ele. Depois, conheci a Igreja da Graça. O missionário Soares me ajudou muito naquela época, pastoreando minha vida por dois anos. Foi um verdadeiro pai, preocupando-se com minha alma, porque eu não estava bem espiritualmente. A teologia da prosperidade me fez um mal tremendo. Continuei caindo e bati no fundo do poço quando abri a igreja lá em Portugal [Igreja do Caminho, inaugurada por Didini em Lisboa em 2003]. Estava sozinho com minha mulher e duas malas de roupas começando uma igreja na periferia. Então, aprendi que ou dependia de Deus ou o meu ministério ia acabar. Deus me ensinou muito naqueles cinco anos, até me colocar ao lado do apóstolo Valdemiro.



O bispo Renato Suhett, que saiu atirando da Universal e até abriu uma igreja onde criticava abertamente o que chamava de “sistema religioso” montado por Edir Macedo, acaba de voltar à Iurd. O senhor já foi chamado para retornar á Universal?



Nunca fui chamado para retornar à Igreja Universal, até porque já disse publicamente que não tenho interesse em retornar. Aqui, na Mundial, é como que se eu tivesse voltado para a Iurd em que comecei nos anos 80, uma igreja viva. Creio que se o Renato Suhett voltou, sabe o que está fazendo. Mas eu estou em casa agora.



Rupturas no seio neopentecostal são comuns. Macedo e Soares começaram juntos a Universal, de onde o último saiu para fundar a Igreja da Graça. Valdemiro também é oriundo da Universal; o próprio Macedo começou na Nova Vida, de onde também saiu Miguel Ângelo, que dali fundou a Cristo Vive. As justificativas para a dança de cadeiras são sempre semelhantes, como a de divergências teológicas ou mudanças de visão – contudo, as novas igrejas que surgem acabam trazendo muito das denominações de origem, inclusive os aspectos que criticavam. O que acarreta tantas rupturas?



Uma árvore pode ter muitos ramos, muitos galhos. O importante é observar o que Jesus fala em João 15, e estar alicerçado nos ensinos de Cristo e na prática da verdade. Quando a igreja nasce pela vontade humana, para ser uma maneira de levar a vida, é complicado. Paulo também defende sua autoridade apostólica em Cristo. Por isso, não interessa quem pregou, se foi Paulo, Pedro ou Apolo – o importante é estar firmado em Jesus. No fim das contas, vejo que muitas ramificações poderiam ser evitadas se houvesse menos vaidade humana e mais compromisso com a videira verdadeira que é Jesus.



Então, as divisões acontecem porque cada um quer ter seu próprio espaço?



Nem sempre. O que o dedo faz, os olhos não podem fazer. Não importa a função de cada um; importa que Cristo seja o cabeça do corpo. A Igreja Mundial, por exemplo, tem uma função que as outras igrejas mais tradicionais ou adeptas de ensinos não ortodoxos não podem cumprir. Mas no momento em que algum órgão do corpo adoece, todo o organismo passa a sofrer. A Igreja de Cristo hoje precisa se voltar para a mensagem original e entender o recado: o agricultor é o Pai e a videira aqui é Jesus. Então, vamos parar de vaidade! Eu, por exemplo, quando assumi a Igreja Internacional da Graça de Deus em Portugal, tornei-me vice-presidente vitalício da denominação. Poderia hoje reivindicar isso, já que nunca renunciei. Mas jamais chegaria lá e tentaria tomar a igreja. O verdadeiro pastor é Jesus. Acredito que se existir essa consciência, haverá menos ramificações.



Pode explicar como foi sua adesão à Igreja Mundial?



Sou amicíssimo do apóstolo Valdemiro. Talvez seja uma das pessoas mais chegadas a ele, fora sua família. Mas não vim para cá só pela amizade. Nunca daria certo. Primeiro, reconheci que a Mundial era um movimento de fé muito forte, e depois comecei a observá-la. Fiz quatro viagens para o Brasil e observei claramente o reavivamento bíblico no século 21. Depois veio a fase mais difícil, a de submeter-me à autoridade espiritual dele, sendo seu amigo. Então, peguei a chave da minha igreja e dei na mão dele, dizendo: “Seu trabalho é maior que o meu. Você é mais importante que eu em Portugal”. E vim para ajudá-lo com os dons que Deus me deu. Acredito que estou em uma fase na qual Deus não quer me ensinar mais. É hora de dar frutos, pois ele já investiu muito em mim.



O senhor tem salário na igreja?



Não. Tenho funções executivas na Igreja Mundial, mas não sou funcionário, não recebo qualquer benefício financeiro. Sou contratado como jornalista pela Rede Bandeirantes. Pela misericórdia de Deus, eu moro numa boa casa, tenho um bom carro, visto boas roupas, mas nada disso me pertence, é dado pelo Senhor. Por isso, posso exercer com liberdade minha vocação. Aliás, esse foi o motivo por que saí da Graça. Comecei a me sentir um funcionário da igreja, sem aquele algo mais, sem um desafio. Eu tinha o mais alto salário, carro à disposição, liberdade para pregar em qualquer lugar; todos os pastores da Graça me tratavam muito bem, eu era sempre recebido com festa. Mas não me sentia bem como executivo, com tarefas meramente burocráticas dentro de uma organização. Resolvi sair. Hoje, aprendi a lição.



Quando estava em Portugal, o senhor se queixava de que os evangélicos brasileiros enfrentavam muitas restrições lá. Essa situação ainda persiste?

Persiste e piora. Digo isso por causa dessa lei xenófoba da imigração. Quase não são liberados vistos para brasileiros. O segundo problema gravíssimo que presenciei lá, quando participei de um congresso da Assembléia de Deus portuguesa, é que não há comunhão entre a Assembléia de Deus brasileira e a de lá. O pastor Joel, filho do José Wellington [presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil], esteve presente também. As lideranças portuguesas não aceitam os pastores brasileiros que são enviados para lá. Como o Brasil se tornou um exportador de missionários, maior é a rejeição. No mundo inteiro, especialmente na Europa, igrejas com lideranças brasileiras atraem apenas público brasileiro. As únicas exceções são trabalhos com negros, que são imigrantes também, vindos de lugares como Cabo Verde, Quênia, Jamaica, Nigéria.