quarta-feira, outubro 27, 2010

REFLEXÕES SOBRE O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO

1. O último capítulo da segunda epístola de Paulo a Timóteo contém lições que o tempo jamais apagará.

2. Paulo menciona seus sofrimentos, lutas e aflições; seus amigos, os verdadeiros e outros. E também faz menção do julgamento futuro.


3. Timóteo foi privilegiado com os conselhos de Paulo, que o exortou a manter-
se firme e fiel na carreira cristã, 2,17; 3.8-9.

4. Este capitulo final da Epístola indica um profundo desejo no coração de Paulo de que a obra por ele iniciada não sofresse solução de continuidade.Que Timóteo lhe desse a devida continuidade.

5. Uma das razões desta grande necessidade de perseverança na fé, no ministério e no labor evangelístico é precisamente a realidade da Parousia, a volta do Senhor Jesus, como vemos nos versos 1 a 8.

6. Paulo exortou Timóteo a perseverar na continuação da obra evangelizadora. Divulgar o Evangelho de Cristo para Paulo era a prioridade maior.

7. Não é herético declarar que Jesus ainda não veio porque não concluímos a missão constante da Grande Comissão.

8. A vinda de Jesus está intima e profundamente ligada à Evangelização.

9. Primeiro, porque ela busca reunir mais pessoas para aquele grande dia. Segundo, porque um galardão está anunciado para recompensar as nossas obras. Terceiro, porque isto corresponde inexoravelmente ao grande chamado que recebemos do Espírito Santo e do Senhor Jesus.

10. O retorno de Cristo é algo inevitável. Nosso trabalho evangelizante também deveria ser.

11. O senso de responsabilidade de Paulo o impelia a pregar o Evangelho e tentar ganhar almas para Cristo até o último dia.

12. Somente pessoas assim podem dizer o que ele disse: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; a partir de agora a coroa da justiça me aguarda, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.”

13. São realmente grandes e profundas as implicações escatológicas da Evangelização.

14. Não são apenas os perdidos que lamentarão o fato de não ter ouvido a voz do Evangelho. O próprio Deus pode apresentar-Se como testemunha. Leia atentamente II Rs 17.13 e Sl 50.7.


15. Por que os pregadores não são mais aguerridos no afã de conquistar as almas?

16. Por que tantas vezes nos esquecemos de nossa motivação maior.

17. O Senhor nos ajude, nos estimule e nos fortaleça, a fim de que cumpramos fiel e definitivamente a carreira que nos foi proposta


A SEGUNDA OPORTUNIDADE

Os chineses costumam dizer que existem três coisas que jamais voltam: uma flecha que se atira, uma palavra que se pronuncia e uma oportunidade que se perde.

Existem diferentes tipos de oportunidade: as freqüentes, as raras, as únicas, as últimas e as perdidas.

Salomão teve a rara oportunidade de pedir a Deus o que lhe viesse ao coração. Pediu, então, sabedoria.

Eliseu teve a oportunidade única de pedir o que desejasse ao profeta Elias. Pediu porção dobrada do espírito que atuava sobre ele.

O cego Bartimeu aproveitou a oportunidade (última) de Jesus entrar em Jericó e isto resultou na sua cura plena: ficou curado da cegueira e liberto do pecado.

Quando lemos a história do profeta Jonas nos deparamos com a segunda oportunidade que Deus lhe concedeu de ir à cidade de Nínive e realizar o trabalho profético projetado por Jeová.

Não é muito freqüente uma segunda oportunidade, mas acontece.

O filho pródigo teve a segunda oportunidade na vida. Aproveitando-a, regressou ao lar e voltou a ser feliz.

Nós, pregadores do Evangelho, deveríamos enfatizar mais esta verdade e anunciar aos que deixaram Cristo e Sua Igreja a segunda oportunidade.

Milhões de pessoas têm se servido desse segundo turno e têm dado a volta por cima.

Segundos turnos (ou oportunidades) precisam ser levados a sério. A Bíblia Sagrada fala da maravilhosa doutrina da eleição, como fruto do benevolente conselho de Deus.

O desviado que volta é o candidato eleito no segundo turno.

Que não fiquem de fora aqueles que o Senhor deseja ter dentro do Seu Aprisco.

Que ganhem no segundo turno os que realmente não deveriam perder.


A TENTAÇÃO NÃO É...

A Bíblia se refere exaustivamente à tentação
A idéia primária da palavra tentação é por à prova, testar.

Todos os servos do Senhor são tentados, nas mais diferentes formas e dimensões.

Uma coisa é ser tentado. Outra, é sucumbir à tentação..

As Escrituras ensinam com transparência e objetividade que Deus a ninguém tenta (Tg 1.13), ou seja, não induz alguém ao pecado mediante uma tentação. Ela ensina que tentação é uma arma favorita de Satanás para induzir ou conduzir os filhos de Deus ao fracasso e à queda.

Satanás e o autor da tentação que tem como propósito derrubar o crente, I Cr 21.1; Jo 13.2; I Ts 3.5.

O único homem totalmente vitorioso sobre toda sorte de tentação foi o Senhor Jesus. A Bíblia declara que Ele foi tentado em tudo, mas sem pecado.

Jesus ensinou que devemos orar a fim de não cairmos em tentação.

Todos nós temos lido, aprendido, estudado ou ouvido falar do que a tentação é: um incitamento ao pecado.

Mas hoje desejo realçar com singeleza o que ela não é.

1. A tentação não é eterna

Isto significa que somente nesta vida somos tentados. No Céu não experimentamos nenhum tipo de tentação. Elas findam com o findar de nossa vida terrena.

2. A tentação não é divina

Quando ocasionalmente a Bíblia declara que Deus tentou alguém (Abraão, por exemplo), é preciso entender duas coisas: primeira, a tentação de Deus é uma prova e a pessoa é provada naquilo que Deus sabe que ela vencerá; segunda, Satanás sempre nos tenta em nosso ponto fraco, na suposição de que não escaparemos da queda.

3. A tentação não é insuportável.

Deus estabelece um limite para qualquer ação tentadora do Inimigo das nossas almas. As Sagradas Escrituras declaram que Ele não permitirá que sejamos tentados acima ou além daquilo que podemos suportar.

4. A tentação não é esquecida por Deus.

Deus jamais abandona Seus filhos. Ele está conosco, não somente nos momentos de glória, vitória, saúde e júbilo, mas também nos momentos da tentação. Ele manifesta Sua presença e Seu conforto e libera para a pessoa tentada todos os recursos que ela deverá utilizar a fim de vencer a tentação.

5. A tentação não é permitida sem o escape.

Está escrito que Deus sabe livrar da tentação os piedosos. Deus nos livra DA tentação, assim como nos livra NA tentação. O salmista declarou que Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.

6. A tentação não é para nos vencer e sim para ser vencida por nós.
-12; II Pe 2.9.

Deus permite que sejamos tentados, a fim de mostrar ao mundo espiritual nossa capacidade de resistir. As tentações nunca devem ser vistas como elementos destruidores, dos quais não poderemos nos desviar, mas como OPORTUNIDADES para triunfarmos e sermos reconhecidos como HERÓIS.

O Senhor a todos conceda graça e vitória sobre cada tentação. Agora e sempre, em nome de Jesus, Hb 2.18. 15; Lc

Textos para consideração: Mt 4.1-10: Hb 4.15; Tg 1.12- 22.28; At 20.19; Tg 1.2; I Co 10.13; II Co 12.8,9; Jó 1.9

Postado por PRGG às 19:55 1 comentários
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010
ONDE ESTÃO OS PREGADORES?


Onde estão os pregadores plenamente comprometidos com a essência do Evangelho de Cristo, capazes de ministrar o trigo da Palavra sem o joio das imaginações humanas, tão a gosto da modernidade homilética?


Onde estão os pregadores vestidos de simplicidade e revestidos de transparência, capazes de oferecer o testemunho de sua própria vida como pano de fundo para suas mensagens?


Onde estão os pregadores dispostos a abrir mão de aplausos e de gestos bajuladores, de conchavos e de barganhas que comprometem a seriedade da mensagem da Cruz e ofuscam o brilho da glória da Ressurreição do Santo Jesus?


Onde estão os pregadores que não se vendem por honrarias, não se trocam por homenagens extemporâneas e não se maculam com subvenções de origem obscura?


Onde estão os pregadores que rejeitam ser conduzidos por empresários de profetas, agenciadores de compromissos e mercadejadores de astros e estrelas?


Onde estão os pregadores que ainda se atrevem a pregar sobre os longos cravos, as grossas gotas de sangue e os momentos de agonia do Nazareno?


Onde estão os pregadores que ainda se arriscam a pregar o arrependimento e a confissão de pecados, a humildade e a renuncia, a santidade e o jejum?


Onde estão os pregadores que ministram sobre a Vinda de Cristo, não para serem admirados por sua memória, senão para serem tocados pela sua compaixão?


Onde estão os pregadores que tomam tempo aos pés do Amado, até que se sintam encorajados a dizer: “eu vos entreguei o que recebi do Senhor Jesus...”?


Onde estão os pregadores que não substituem Paulo por Flávio Josefo, Isaias por Sëneca e Jeremias por Victor Hugo?


Onde estão os pregadores que não estão obcecados por encantar o auditório com truques de oratória, visto que estão inundados pela unção plena do Avivamento real, que é capaz de levar quase três mil almas de uma só vez a um estado de quebrantamento real?


Onde estão os pregadores que ainda valorizam os apelos para salvação de vidas, ao invés de simplesmente fazerem delirar as multidões com promessas de carro zero e vida sem lutas e aflições?


Onde estão os pregadores que seguem o exemplo de Ezequiel, que somente foi e falou à casa de Israel depois que comeu o rolo por inteiro?


Onde estão os pregadores que não pretendem usar o púlpito para desabafos, preferindo sofrer a fazer sofrer, perder a fazer perder e morrer a fazer morrer?


Onde estão os pregadores que não foram atacados de amnésia, esquecendo por completo de pronunciar em suas mensagens as palavras pecado e arrependimento?


Onde estão os pregadores que não admitem ser o porta-voz do Mundo, visto já serem a boca de Deus, a voz do que clama no deserto?


Onde estão os pregadores revoltados com a idéia de que a igreja seja um circo, o culto seja um show e o pregador um artista (ou palhaço)?


Onde estão os pregadores que fogem do perigo de manter as massas analfabetas da Palavra, estimulando-as à leitura habitual e meditação constante do Livro de Deus?


Onde estão os pregadores que levam em consideração o conselho de Spurgeon: “ se Deus te chamou para pregar, não aspires ser o rei da Inglaterra”?


Onde estão os pregadores que se pautam pela palavra de I Co 2.7, segundo a qual “ falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta , a qual Deus ordenou antes dos séculos?

Onde estão os pregadores que se fazem fracos para ganhar os fracos, e não poderosos para ganhar os poderosos?

Onde estão os pregadores que dão ao povo comida sólida, ao invés de um divertido fast food?

Onde estão os pregadores que se negam a fazer do ministério uma rendosa profissão, a fim de não perderem a benção de serem sacerdotes e profetas do Senhor?

Onde estão os pregadores que pregam APENAS a Palavra, como foi recomendado por Paulo e não um evangelho social, soft, light, raso e sem compromisso?

Alegra a todos os fiéis filhos de Deus saber que esses pregadores existem, não são uma classe em extinção, não perderam sua identidade nem sua autenticidade. O único problema é descobrir onde eles estão: se na cova de Adulão, se embaixo de um zimbro, se à sombra de uma aboboreira, se junto ao rio Quebar. Não é tão fácil encontrá-los.

Mas que existem, existem.

Uns pensam que somente existe Elias. Mas Deus diz que são sete mil.
A FÉ PENTECOSTAL


Mais de um século tem se passado desde que irrompeu no mundo o chamado Movimento Pentecostal.

Suas crenças e práticas remontam ao Dia de Pentecoste, mas sua aparição globalizada e sua institucionalização são fatos relativamente recentes, ou seja, datam de apenas um século.

Em sua edição do dia 03 de dezembro de 1906 o jornal “The New York American” deu grande destaque a “um novo movimento religioso, formado por negros e brancos” e acrescentou: “algo estranho está começando a acontecer”.

As primeiras igrejas de fé pentecostal no Brasil apareceram poucos anos depois. A Assembléia de Deus, por exemplo, nasceu em 1911.

De acordo com uma estimativa do Hartford Institute for Religion Research, no ano de 2025 os pentecostais deverão ser 45 por cento de todos os cristãos no mundo. Rikk Watts, um pastor canadense, integrante da Assembléia de Deus e professor do Regent College, em Vancouver, Canadá declarou: “De cada 20 pessoas no mundo, uma é pentecostal”.

Sob uma visão panorâmica e global, pode dizer-se que o Movimento Pentecostal está agora em sua terceira e crítica fase.

A primeira fase foi a das perseguições extremas, cujo resultado era uma busca a Deus incessante e piedosa. Todos os de dentro estavam espiritualmente unidos, porque todos os de fora estavam impiedosamente contra. Naquela epoca surgiram as Convenções, voltadas para a Palavra, a Oração e o exercício do Amor Fraternal.


A segunda fase se caracterizou por uma espécie de “processo de acomodação”. Os missionários começaram a deixar os países nos quais abriram trabalho e dirigiram as primeiras igrejas e essas começaram a receber a simpatia das Denominações, inclusive das que ferrenhamente as combatiam anteriormente.

Nessa fase ocorreu um verdadeiro fenômeno: as outras igrejas começaram a se espelhar nas pentecostais e não somente assimilaram, como também reproduziram muitas de suas práticas.

A terceira fase tem outra marca: as mais antigas igrejas pentecostais começaram a perder sua identidade. Com o advento das néo-pentecostais passou a ser difícil identificar o que realmente significa a fé pentecostal, o que de fato significa uma igreja pentecostal.

Em umas igrejas falar em línguas é proibitivo. Noutras, não se fala de milagres. Outras não abrem mão da existência e prática dos dons espirituais.

Nas duas primeiras fases nunca houve “cultos de vitória”, “reuniões de milagres”, etc., etc. Hoje já não se vive sem elas. Os círculos de oração não estão em decadência. Onde ainda existem, continuam exuberantes. Mas, no geral, simplesmente estão desaparecendo e sendo substituídos por algumas novidades, muitas das quais importadas de arraiais que jamais provaram a verdadeira fé pentecostal.

Ademais, entramos na fase de abundância enloquecedoura de ministérios pessoais, uma prática de endeusamento e de culto à personalidade, que deixaria envergonhados e confundidos os apóstolos do primeiro século, caso pudessem aqui aparecer para isto testemunhar.

Reuniões de oração eram prioridade absoluta nas duas primeiras fases. Hoje, são escassas como tal. Evangelismo pessoal foi a tônica da primeira fase. Evangelismo em massa, da segunda. Nesta, prevalece o tele-evangelismo.

Escrevo esta crônica entristecido com a atitude de alguns pregadores notáveis que publicamente zombam de certas práticas pentecostais, como se fossem heréticas. Esquecidos estão das verdadeiras origens deste grande Movimento do Espírito. Ser simples na Bíblia é assunto de honra. Para alguns hoje é matéria de galhofa.

Nossas fragilidades jamais tirarão o brilho da legítima grandeza do operar de Deus. Quaisquer que sejam o “marketing”, a metodologia e o sistema usado por alguns, vale lembrar que línguas estranhas, interpretação, revelações, dons espirituais, oração por enfermos, expulsar demônios, etc., não foram retirados da Bíblia nem abolidos da Igreja.

Devemos todos ser moderados, prudentes, respeitosos e éticos no tratar com as coisas divinas. A fama freqüentemente é uma bebida forte, altamente fermentada, que embriaga impiedosamente. O luxo das “catedrais” não deve apagar a memória dos “casebres” insalubres, dentro dos quais receberam o seu Pentecoste os pioneiros, os fundadores e os pais daqueles que hoje levam as massas ao delírio.

Pregadores há que insultam os pastores, porque nunca o foram. O dever de ganhar almas inclui basicamente o cuidado para não perdê-las.

Os jovens que hoje vendem saúde não podem espezinhar os velhos que perderam a sua, no labutar diuturno em busca de resultados para o seu ministério, executado antes da era da internet e dos “acessórios” que a coroam. Tudo que se tem hoje é colheita do que ontem se semeou.

As 3 gerações do Movimento Pentecostal no mundo e, particularmente no Brasil, lembram as os três grandes patriarcas do passado. A primeira geração herdou a fé que dominava o espírito de Abraão. A segunda foi a herdeira da bênção, como Isaque. A terceira tem grandes e graves semelhanças com Jacó.

Para que ela esteja apta a subir no Dia do Arrebatamento, é de esperar uma revolução espiritual, um novo “vau de Jaboque”, para que de lá saia, não um Jacó acostumado a politicagem, matreirice e barganhas, mas um Israel, um príncipe do Senhor, um adorador que profetiza para o seu povo as sublimes palavras do Grande Senhor e Deus

Se somos pentecostais, que o sejamos. Não apenas por tradição, nem para ganhar a simpatia de milhares, mas porque dentro de nosso coração ferve uma experiência gloriosa que tem atravessado os século e que merece muitos nomes, um dos quais é fé pentecostal.






OS SETE NÃO DO PREGADOR

1. Não fale sobre aquilo que você não tem convicção.

2. Não diga que a Bíblia diz aquilo que ela não diz

3. Não tente passar a imagem de uma pessoa além do normal.

4. Não confunda seus pensamentos com os de Deus.

5. Não ouse fazer o papel que corresponde ao Espírito Santo.

6. Não misture investigação com revelação.

7. Não entregue uma mensagem que não passou pelo seu coração.


ABRAÃO AOS NOVENTA E NOVE ANOS



1. Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade, o SENHOR lhe apareceu e disse: Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e multiplicarei muitíssimo a tua descendência. Abrão prostrou-se, rosto em terra e Deus lhe disse: De minha parte, esta é a minha aliança contigo.

1. A Bíblia ensina a diferença entre eternidade e tempo. A eternidade aponta para Deus. O tempo, para os homens.

2. Várias vezes a Bíblia menciona épocas, idades e períodos de tempo na vida de seus personagens. Isto sempre nos oferece material para estudo.

3. Lemos em Gn 17 que quando Abraão estava com noventa e nove anos, Deus lhe apareceu mais uma vez e, como sempre, em caráter especial.

4. Noventa e nove anos é uma ocasião ímpar na vida do ser humano. A maioria absoluta dos moradores da Terra jamais a alcança.

5. Noventa e nove anos levam o homem a refletir tanto sobre o que já passou, quanto sobre a próxima eventual surpresa, que vem a ser atingir um século de existência..

6. Espera-se de quem completa cem anos um exuberante exemplo de vida. Houve tempo bastante para aprender, para refletir, para crescer, para ser sábio e prudente, lutador e herói.

7. Aos noventa e nove anos Deus renova Seu pacto com Abraão. Deus nunca nos abandona, independentemente da idade que tenhamos.

8. No versículo primeiro, Deus faz 3 declarações: uma sobre Si mesmo e as outras duas dirigidas a Abraão: Eu sou o Deus todo-poderoso; ande segundo a minha vontade e seja íntegro.

9. Chegar ao centenário sem atentar para o poder de Deus é algo inadmissível. Chegar ao centenário com orgulho, como se fosse resultado do merecimento e esforço próprios, é profundamente lamentável. Se Abraão houvesse aproveitado os 99 anos para celebrar com triunfalismo suas conquistas, seu crescimento e seu invejável patrimônio, provavelmente não teria merecido a bênção do pacto divino.

10. Deus lhe disse: anda segundo a minha vontade, ou anda na minha presença. O centenário de Abraão era para ser comemorado com humildade, com adoração, com piedade. Sem orgulho, sem soberba, sem divisões familiares, sem intrigas entre os cuidadores de seu rebanho. Centenário deve ser comemorado com união, com amor, com reconciliação e com justiça.

11. O centenário deveria ser festejado na presença de Deus e não na dos poderosos da Terra. Na verdade, os poderosos da Terra não o são. Muito menos o próprio Abraão. Deus disse: EU SOU PODEROSO. O poder de Abraão nasceu nas mãos de Deus. O crescimento de Abraão foi obra de Deus. Abraão era pai de Ismael e de Isaque, mas Deus é o Pai de Abraão.

12. Aos noventa e nove anos de idade, véspera do centenário, Abraão ouviu de Deus a recomendação: seja íntegro, ou perfeito.

13. A tenda de Abraão, como amigo de Deus, tem de ser tenda de integridade. Lugar de mãos limpas. Habitação de gente pura. Os cem anos de Abraão deveriam ser comemorados em clima de santidade, de gratidão, de integridade, de perfeição e de piedade.

14. Os servos de Abraão são também (e primeiramente) servos de Deus. Devem viver unidos. Não como tribos, mas como família. Não em política, mas em amor. Não dividindo, mas somando. Não agredindo, mas abençoando. Não competindo, mas apoiando. Não atacando, mas socorrendo.

15. Aos noventa e nove anos de idade, preparando-se para comemorar o seu centenário, Abraão, ao ouvir a voz de Deus, prostrou-se em terra. Desde a primeira vez que ouviu a voz do Eterno, Abraão jamais perdeu sua sensibilidade espiritual. Vinte e quatro anos depois, ainda está pronto para se prostrar. Devemos andar de cabeça erguida diante dos homens, mas prostrados diante de Deus.

16. Aos cem anos de idade, Abraão nunca dependeu dos favores dos governantes das terras por onde passou. Nunca fez alianças com satanistas nem com guerrilheiros. Nunca foi abençoado por eles. Ele é que e quem os abençoava.. Ao invés de se deliciar com as gordas verbas dos faraós e abimeleques, Abraão amava comer o fruto de seu trabalho, e como resultado é citado 3 vezes na Escritura como amigo de Deus.

17. Os filhos de Abraão sempre acertam quando o imitam. Afinal, todos somos seus filhos na fé. Que o sejamos de tal maneira que, a exemplo do pai, Deus possa e queira dizer de cada filho: É meu amigo, como foi Abraão. Aos noventa anos. E sempre.
OS SETE PRINCIPAIS CUIDADOS DO PREGADOR
1. Deve ser cuidadoso com sua vida espiritual


2. Deve ser cuidadoso com seu caráter


3. Deve ser cuidadoso com sua saúde


4. Deve ser cuidadoso com sua vida familiar


5. Deve ser cuidadoso com sua vida financeira


6. Deve ser cuidadoso com sua voz


7. Deve ser cuidadoso com sua atividade de pregador