Copiado do Pr Ivaldo Teodoro....
A primeira sessão da AGO em Brasília, nesta terça-feira, foi gasta
apenas com um assunto, além do devocional ministrado pelo pastor Roberto
José: o recurso que apresentado ao plenário pelo pastor Oséias de
Moura, que pleiteava concorrer à terceira tesouraria da CGADB. Ocorre
que a AGE que aprovou o cargo, em Maceió, AL, está suspensa por liminar,
tornando provisoriamente sem efeito todas as decisões ali aprovadas.
Em razão disso, o entendimento da Comissão Eleitoral foi pelo
indeferimento. A decisão foi a voto, pelo sistema eletrônico, e o não
ganhou com boa diferença. A terceira tesouraria foi para o espaço.
A primeira votação pelo sistema eletrônico não demorou muito tempo, mas
apresentou problemas. Vários pastores não conseguiram registrar o seu
voto "não", enquanto os terminais do "sim" funcionaram sem nenhum
problema. Houve muitas reclamações, os técnicos foram chamados para
prestar assistência, mas, pelo menos nesta primeira votação, ficou sob
suspeita a fragilidade do sistema. Veremos nas votações de amanhã. Ainda
assim, o "não" venceu por boa margem. Será que já reflete alguma
tendência para a eleição?
A primeira sessão foi suspensa para o almoço e retomada à 14:35hs, com o
devocional ministrado pelo pastor Ubiratã Batista Job, da AD de Porto
Alegre, RS. O tempo restante foi tomado com a discussão do relatório
financeiro da CGADB. Alguns oradores especializados na área de
contabilidade encontraram falhas no balancete e o debate esquentou até
porque as explicações dadas pelo contador da CGADB foram pouco
convincentes. Como o debate se prolongou até depois das 17:00hs, a
votação ficou para esta quarta-feira pela manhã e o balancete corre o
risco de ser rejeitado. Outro relatório que tomará tempo, na segunda
sessão, é o da CPAD. Há muitas dúvidas no ar e os especialistas na área
estão afiados para checar todos os pontos.
Um momento constrangedor para o presidente da CGADB foi quando teve de
desdizer, na presença do deputado federal Marco Feliciano, reportagem do
jornal O Globo em que, segundo o repórter, teria dito que o presidente
da CDHM era uma pessoa inteligente, mas despreparada para o cargo, que
deveria ser ocupado por alguém neutro e que certamente não haveria
nenhuma moção de solidariedade em seu favor. Disse que suas palavras
foram distorcidas, que não teria dito nada daquilo, e acabou por
confirmar o que muita gente tinha dúvida: disse que Marco Feliciano é
membro da CONFRADESP, Convenção que preside e, por fim, apresentou ao
plenário proposta de moção de apoio ao deputado sugerida pelo pastor
Jeziel Padilha, que foi aprovada por unanimidade. Não sei se a emenda
ficou pior do que o soneto ou se o soneto ficou pior do que a emenda.
Nesse momento o presidente da CGADB, talvez por causa do seu nervosismo,
cometeu uma gafe desastrosa. Afirmou ter tomado conhecimento que no
Amazonas teria havido o casamento de duas lésbicas, na justiça civil, e
fechou o seu raciocínio da forma mais deseducada possível: disse que do
Amazonas não podia vir coisa boa mesmo. Isso foi mais do que uma
alfinetada. Foi um direto no queixo, que mereceu as vaias de todos os
amazonenses. Cabeça quente dá nisso.
À noite, o presidente da CGADB convocou os presidentes das convenções
estaduais para eleger o novo Conselho Administrativo da CPAD, à revelia
da liminar que transferiu o procedimento para depois da eleição da Mesa
Diretora da CGADB. Sob o protesto de 11 convenções, que protocolaram
documentos junto à presidência para registrar as suas posições, o novo
Conselho foi escolhido e mantido o seu atual presidente: José Wellington
Júnior. Resta saber como ficará, caso a Mesa Diretora da CGADB eleita
na quinta-feira seja a da chapa concorrente. Mas ficou feio e depõe
contra a credibilidade do presidente atropelar a Justiça.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
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