domingo, maio 29, 2011

SETE COISAS QUE DESTROI SEGUNDO GANDHI

1.RIQUEZA SEM TRABALHO
2.PRAZER SEM CONSCIENCIA
3.CONHECIMENTO SEM CARATER
4.COMERCIO SEM MORALIDADE
5.CIÊNCIA SEM HUMANIDADE
6.ADORAÇAO SEM SACRIFICIOS
7.POLITICA SEM PRINCIPIOS......

sexta-feira, maio 27, 2011

A Discussão sobre o Estado do Tapajos deve continuar.Na verdade os Inteligentes vão de pronto entender que o Pará é muito Grande e é necessario a Emancipaçao para um melhor Governo.
BRASAS DO DIA....do blog do zezoferreira
● PRONTO FALEI - De Lula, na terça, a senadores do PT: "Estão testando a Dilma. Se tirar o Palocci, o governo dela vai se arrastar até o final".
● CINCO LETRAS - Chico Buarque decidiu o nome do seu próximo disco: “Chico”. Simples assim.
● CASA DO MICKEY - O cantor Luciano, da dupla com Zezé Di Camargo, comprou uma mansão de seis quartos em um condomínio dentro da Disneyworld, em Orlando (EUA).
● MÚSICO LIBERADO – Em Manaus músico para se apresentar na noite tinha que apresentar a carteira profissional da Ordem do Músicos do Brasil.
● “VOU PAGAR O SALÁRIO ADIANTADO NO SÁBADO PARA MEUS JOGADORES” do Ex-deputado Deley Santos, presidente do Independente de Tucuruí.
● O EX-GOVERNADOR e senador Eduardo Braga foi o relator da matéria contra a Zona Franca na redução das aliquotas do IPI, Pis/Confins para a produção de tablet para todo o Brasil.
● LULA operando para salvar Palocci: "Desse jeito vamos ter que criar o MVDM, o Ministério do Vai Dar Merda."
● DILMA desconfiada com a polícia do Pará, pediu que a Polícia Federal esclareça a morte dos ecologistas no sul do estado.
● GRUPO SILVIO SANTOS deve vender Baú da Felicidade em até 90 dias.
● O GOVERNADOR do Amazonas Omar Aziz foi a Brasília falar com Dilma sobre o caso dos tablets.
● CHARLES GUERREIRO, técnico do São Raimundo está chateado com a falta de respeito da diretoria do clube, com ele e com os jogadores.
● POETA E PROFESSOR PAES LOUREIRO lança seu primeiro romance “Café Central - o tempo submerso nos espelhos”.
● DESCOBERTA DE UM GAIATO: é tudo armação contra Dominique Strauss-Khan. Afinal, qual o francês tomaria banho antes de voltar para casa?

domingo, maio 15, 2011

A DISCUSSÃ SOBRE O ESTADOS DO CARAJAS E TAPAJOS É IMPORTANTE E SALUTAR....VAMOS NESSA....




Amigos, redigi um post criticando a aprovação, pelo Congresso, de plebiscitos para dividir o Estado do Pará com a criação de dois novos Estados, Tapajós, no oeste paraense, e Carajás, no sul, pelas razões que podem ser encontradas aqui.
Recebi muitas críticas de leitores que, fundamentalmente, alegam que desconheço a realidade das regiões — a maioria deles leitores residentes no que seria o futuro Estado do Tapajós.
Como esta é uma coluna democrática, abro espaço para que o amigo do blog Caetano Scannavino Filho — um paulistano que vive em Santarém há 23 anos, visivelmente apaixonado pela região e coordenador da ONG Projeto Saúde e Alegria — apresente argumentos em favor da criação, no caso, de Tajapós.




A discussão sobre a divisão do Pará pode e deve ser nacional. No entanto, o Brasil precisa entender a Amazônia. Fala-se muito na sua internacionalização, mas o que se precisa mesmo é nacionalizá-la, sobretudo para que o principal centro econômico e de formação de opinião – o eixo São Paulo-Rio – compreenda melhor suas realidades, desafios, culturas e oportunidades de negócios.
Aí deixará de enxergá-la como um “ônus” que só tem conflitos e desmates, e perceberá que temos um grande “bônus” nas mãos, uma riqueza imensurável que, se manejada de forma sustentada e includente, poderá impactar o nosso Produto Interno Bruto (PIB) e justificar que o Brasil, o “país do futuro” que ouvíamos na infância, chegou.
Há vários projetos para criação de novos Estados tramitando no Congresso.
Nesse caso, a lógica comum do pensamento vai ser sempre tender para o oportunismo, os custos de implantação, a solução que não é solução, entre outros argumentos coerentes. Mas não podemos colocar toda farinha no mesmo saco – aliás, estaríamos escondendo as delicias da farinha “puba” do Tapajós, algo muito típico e especial da nossa região.
É importante entender que cada caso é um caso.
Tratarei aqui da Amazônia – onde municípios têm o tamanho de Estados e estes, de países – mais especificamente da nossa região do Baixo Amazonas.





Santarém: o município polo do Baixo Amazonas, não vê acontecer políticas estaduais sendo aplicadas e/ou adaptadas para a sua realidade

Distâncias e falta de políticas adaptadas à realidade do Oeste
A proposta pelo Estado do Tapajós não consiste na divisão de uma área já interligada como o Triângulo Mineiro, mas sim de uma parcela imensa da Amazônia, sem facilidades de transporte, sem energia, sem comunicação, sem saúde, sem acesso à educação, com contextos bastante distintos dentro de um mesmo Pará.
A região de Santarém, município polo do Baixo Amazonas, está a quase 1.000 quilômetros de Belém ou de Manaus (1 hora de avião ou 2,5 dias de barco), não tem poder significativo para eleger governador (decidido no eixo Belém-Ananindeua, de maior concentração populacional) e tampouco vê acontecer políticas estaduais sendo aplicadas e/ou adaptadas para a realidade do Oeste do Estado.
Nascido em São Paulo e morador santareno há 23 anos, nunca fui um entusiasta pela divisão do Pará e sempre acreditei que uma gestão estadual descentralizada poderia responder em parte às demandas da região Oeste. Depois de testemunhar mais de 5 sucessões, porém, com 5 governos de “a” a “z”, percebi que a coisa é mais embaixo. É de identidade territorial mesmo.
Poderia discorrer sobre “somos esquecidos”, “excluídos”, mas devemos lançar o debate para frente. A região do Baixo Amazonas tem uma dinâmica própria, está na confluência de importantes rios, no ponto final (ou inicial) da rodovia BR-163, que está sendo asfaltada, ligando-a com o centro do país, num processo ainda intenso de ocupação, de expansão da fronteira agrícola e de empreendimentos mineradores e de energia, entre outros.
Fronteira altamente estratégica
Enfim, trata-se de uma fronteira altamente estratégica para o futuro da Amazônia, situada no meio entre o “já desmatado” (leste, sentido Belém) e o “desmatamento a ser evitado” (extensões florestais a oeste, sentido Manaus), demandando há tempos de uma governança própria que atenda a suas realidades, contextos, desafios e cultura a partir de sua identidade regional. Isto já numa Amazônia com sérios problemas de governança.
Não sejamos ingênuos se, em uma primeira eleição ao governo do futuro Estado de Tapajós, tivermos na disputa um candidato oriundo de Manaus e outro de Belém, mas não tratamos aqui de um momento no curto prazo da história, e sim de fazer historia para as próximas décadas.
Pensar no futuro é vislumbrar o potencial do Tapajós como o Estado verde da União, com suas unidades de conservação, vocação florestal, condições propicias para negócios sustentáveis, ecoturismo, serviços ambientais… quem sabe um modelo de desenvolvimento “2.0” que agregue o social, o econômico, o ambiental, o cultural e possa impulsionar uma outra visão para o resto do país.





BR-163: a rodovia que liga as cidades de Cuiabá a Santarém está sendo asfaltada

Diálogo mais direto com Brasília do que com Belém
Na história recente dessa região cheia de problemas, a mobilização em torno da “guerra da soja”, culminando num positivo acordo de moratória, do ordenamento territorial com a criação de novas áreas protegidas, do reenquadramento de grandes empreendimentos (mineração, agronegócio, etc) em prol de mais responsabilidade socioambiental, do “Plano BR-163 Sustentável”, da criação do primeiro Distrito Florestal Sustentável (DFS) do país, entre outros exemplos, partiu muito mais dos atores locais (públicos, empresariais, sociais) articulados do que de iniciativas da gestão estadual – em geral “participassiva” ou contrária ou obrigada a fazer por pressão – mesmo quando de sua competência.
A ausência e/ou inadequação do ente estadual no atendimento às peculiaridades do Médio Amazonas acarretou há tempos uma cultura de diálogo muito mais direta da região com Brasília do que com Belém. Isto também tem custos.
E temos que admitir que custos são inevitáveis quando se cria um novo Estado. Mas não pretendo retrucar falando das receitas de ICMS da BR-163 (ainda maiores quando asfaltada), dos impostos/compensações dos empreendimentos mineradores (Juruti, Trombetas), entre outros recursos financeiros que vão para Belém e não retornam na mesma proporção à região.
O fato é que, se formos simplificar a análise da sustentabilidade ao numero de habitantes x impostos, então é melhor excluir a Amazônia do mapa, fechar os olhos para as oportunidades e potenciais e esquecer da sua importância para o país e o mundo, além de não querer entender que sem solução para o social não se resolve o ambiental. De uma certa forma, São Paulo precisa, sim, pagar a conta da Amazônia hoje para a Amazônia sustentar São Paulo amanhã.
Sonhar não é proibido
Sim, é um desafio imenso, uma batalha constante, mas sonhar não é proibido. Não é nem essa questão dos outros sempre estarem decidindo pela gente, dos “mocorongos” (termo aos nascidos em Santarém) também serem cidadãos brasileiros…
Só queremos uma chance para o debate, mas que vá além do dizer “não” apenas por causa de outros projetos de criação de novos Estados…de se abrir um precedente perigoso…de farra de políticos…de mais salários para deputados e senadores… O que foi aprovado no Congresso não foi a criação do Estado do Tapajós, mas sim um processo de consulta popular, do qual virão à tona os prós e contras. Enfim, uma discussão extremamente saudável.

Mapa do novo Estado do Tapajós, onde municípios têm o tamanho de Estados e estes, de países


Para os radicalmente contrários, serve o consolo do eixo Belém-Ananindeua também participar do plebiscito, o que torna sua aprovação muito difícil. Ser a favor ou contra o Estado do Tapajós é uma coisa. Ser favorável ao debate de preferência qualificado é outra. Se não surgir um novo Estado no Pará, que o debate ao menos resulte em soluções mais permanentes (politicas de “Estado”, no sentido da palavra) para essa importante e determinante região e para o futuro da Amazônia.
Perdão pela extensão da mensagem, mas se já é difícil o Brasil entender a Amazonia, mais ainda é compreender os “Parás”. Para os interessados em entender mais como surgiu esse movimento secular pelo Tapajós, segue link para um post recente do jornalista Manoel Dutra.

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Leia mais:


Senador Flexa Ribeiro declara-se a favor do plebiscito

Psol de Santarém contraria orientação nacional do partido e apóia plebiscito


Lira Maia leva ao Senado projeto que aprova plebiscito do estado do Tapajós







O deputado Lira Maia (DEM/PA), na companhia do senador Mozarildo Cavalcanti esteve na manhã desta quarta-feira(11) na Secretaria Geral do Senado Federal para levar e protocolar, pessoalmente, o Projeto do Plebiscito do Estado do Tapajós.


O Projeto será lido na Sessão ainda hoje e em seguida será encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça e posteriormente ao Plenário do Senado Federal.
Segundo o deputado Lira Maia e o senador Mozarildo Cavalcanti, a tramitação no Senado poderá ser rápida, pois se trata apenas de mudança na redação incluindo cinco municípios que não estavam citados no projeto original (Terra Santa, Curuá, Mojuí dos Campos, Rurópolis e Senador José Porfírio).


“Acreditamos que aqui a tramitação será rápida até porque o mérito já foi apreciado e aprovado por unanimidade pelo Plenário do Senado Federal. A matéria só retornou ao Senado devido a inclusão de novos municípios, ou seja, trata-se apenas de uma alteração redacional", concluiu o deputado Lira Maia.

sexta-feira, maio 13, 2011

VAMOS LA LUTAR PELA CRIAÇAO DO ESTADO DO TAPAJOS......


Criação de novos estados: comentário da jornalista Lúcia Hypólito na Rádio CBN nesta terça-feira


Milton Jung - Bom dia para você Lucia!


Lúcia Hypólito - Bom dia Milton bom dia ouvintes da CBN!


Milton Jung – Nós temos ouvido diferentes opiniões sobre a criação de Estados no Brasil, mais recente agora sobre a divisão do Pará em três Estados. Qual é a sua opinião?


Lúcia Hypólito - Olha o Milton, eu acho que esta configuração política administrativa brasileira, isso é uma coisa de século 19 que ela vê. É um resultado de identidades construídas desde a colônia. E você tem no Brasil o choque de uma tradição unitária por que o império era unitário, tudo centrado no poder central e a república que implantou a federação. Mas nós sempre tivemos uma federação meio torta e nas últimas décadas você vem concentrando muito o poder, Milton, na mão do governo federal. Acontece que no século XX você foi formando novas identidades, interesses econômicos comuns, culturais, estratégicos.
Ô Milton, há quantos anos a gente não houve falar no Estado do Triângulo Mineiro, né?, que era uma coisa que reuniria algumas cidades de Minas com cidades de Goiás por quê? Porque ali havia uma cultura, havia uma agricultura um agronegócio comum etc. Então em vários lugares do Brasil você foi formando isso e ai quando a gente olha o tamanho do país e tamanho das diferenças e das dificuldades.
Você veja o seguinte, qualquer pessoa que olhe a serio as divisas terrestres do Estado do Pará, por exemplo, entende que não há Policia Federal, não há forças armadas que dê conta de policiar aquilo ali. Se você não tiver identidades regionais, população que cuide, população local que entenda, uma policia localizada estadual dedicada etc. você não vai conseguir.
Então você tem um derrame de dinheiro de desperdício do governo federal e fica enxugando gelo por que é lá de Brasília que você fica dando ordens, enquanto as populações locais entendem melhor o problema.
Você veja o seguinte, Milton, nós estamos com esta marcha dos Prefeitos a Brasília que vão lá pedir o quê? - Aquilo que lhes é de direito, que são os recursos que são arrecadados nos Municípios e nos Estados e são sugados pelo governo federal. Então esta proposta, eu nem sei se vai passar e se não vai passar, mas acho que é uma discussão importante.
É claro que a crítica vem logo: não ai vai ter Governador, Assembléia Legislativa o “cabidão” de emprego? etc. Mas não precisa ser assim, que dizer, tem sido assim? Tem! Mas não precisa ser. Eu acho que é uma discussão da Federação, é uma discussão de retirar poder do governo federal e devolver aos Estados e Municípios. Acho que os gastos com a nova estrutura podem ser compensados com a economia dos gastos federais nestas regiões, mas ai, evidentemente, os burocratas do governo federal vão perder poder, não é Milton? Ai eles não querem não, né!


Milton Jung – Pois é não é só o Pará, são tantos outros Estados que estão nesta discussão.


Lúcia Hypólito – Exatamente. Tem Maranhão, tem Araguaia, tem Planalto Central, tem Mato Grosso do Norte, tem pedaço da Bahia, tem Triângulo Mineiro. Eu acho que a discussão é importante, Milton! Não sei se vai adiante ou se não vai, mas está na hora de discutir a federação brasileira.


Milton Jung – Até amanhã, Lúcia.


Lucia Hypólito – Até amanhã, Milton.

quarta-feira, maio 11, 2011




A verdade – a dolorosa verdade – é que nós, de Belém, não conhecemos o Pará.
Achamos grande coisa quando vamos “veranear” em Algodoal, Ajuruteua ou Salinas.
E nem nos damos conta de que as estradas que nos levam a esses lugares – ou a até perto deles – mais parecem uma miragem em relação a uma Transamazônica, por exemplo.
Se as pessoas de Belém conhecessem a dramática realidade do Sul e Sudeste do Pará, da Transamazônica e do Baixo-Amazonas, talvez não dissessem tanta bobagem quando o assunto é a divisão territorial.
Em primeiro lugar, não é verdadeiro o argumento de que apenas os políticos dessas regiões é que lutam pela divisão.
E se as pessoas parassem um pouquinho para pensar naquilo que estão a dizer, perceberiam logo que isso não tem pé nem cabeça.
Afinal, o que levaria esses políticos a defender uma proposta tão grave, se ela não tivesse base popular?
Por acaso vocês conhecem algum candidato ao Governo do Pará, que, em plena eleição, tenha dito com todas as letras que é contra a separação dessas regiões - e tenha conseguido se eleger?
Então, o que é que faz com que os políticos favoráveis à divisão tenham a coragem de expressar isso durante um processo eleitoral, e os políticos contrários não tenham a coragem de fazê-lo?A verdade – a dolorosa verdade – é que nós, de Belém, não conhecemos o Pará.
Achamos grande coisa quando vamos “veranear” em Algodoal, Ajuruteua ou Salinas.
E nem nos damos conta de que as estradas que nos levam a esses lugares – ou a até perto deles – mais parecem uma miragem em relação a uma Transamazônica, por exemplo.
Se as pessoas de Belém conhecessem a dramática realidade do Sul e Sudeste do Pará, da Transamazônica e do Baixo-Amazonas, talvez não dissessem tanta bobagem quando o assunto é a divisão territorial.
Em primeiro lugar, não é verdadeiro o argumento de que apenas os políticos dessas regiões é que lutam pela divisão.
E se as pessoas parassem um pouquinho para pensar naquilo que estão a dizer, perceberiam logo que isso não tem pé nem cabeça.
Afinal, o que levaria esses políticos a defender uma proposta tão grave, se ela não tivesse base popular?
Por acaso vocês conhecem algum candidato ao Governo do Pará, que, em plena eleição, tenha dito com todas as letras que é contra a separação dessas regiões - e tenha conseguido se eleger?
Então, o que é que faz com que os políticos favoráveis à divisão tenham a coragem de expressar isso durante um processo eleitoral, e os políticos contrários não tenham a coragem de fazê-lo?A verdade – a dolorosa verdade – é que nós, de Belém, não conhecemos o Pará.
Achamos grande coisa quando vamos “veranear” em Algodoal, Ajuruteua ou Salinas.
E nem nos damos conta de que as estradas que nos levam a esses lugares – ou a até perto deles – mais parecem uma miragem em relação a uma Transamazônica, por exemplo.
Se as pessoas de Belém conhecessem a dramática realidade do Sul e Sudeste do Pará, da Transamazônica e do Baixo-Amazonas, talvez não dissessem tanta bobagem quando o assunto é a divisão territorial.
Em primeiro lugar, não é verdadeiro o argumento de que apenas os políticos dessas regiões é que lutam pela divisão.
E se as pessoas parassem um pouquinho para pensar naquilo que estão a dizer, perceberiam logo que isso não tem pé nem cabeça.
Afinal, o que levaria esses políticos a defender uma proposta tão grave, se ela não tivesse base popular?
Por acaso vocês conhecem algum candidato ao Governo do Pará, que, em plena eleição, tenha dito com todas as letras que é contra a separação dessas regiões - e tenha conseguido se eleger?
Então, o que é que faz com que os políticos favoráveis à divisão tenham a coragem de expressar isso durante um processo eleitoral, e os políticos contrários não tenham a coragem de fazê-lo?